Mau hálito que transcende gerações
A halitose, ou mau hálito, é um problema que transcende gerações, afetando pessoas de todas as idades. Porém pelas características de cada etapa da vida as causas variam, assim como as soluções para prevenir e tratar esse incômodo. Desde a infância até a terceira idade, a halitose pode ser um fator indicativo de outras complicações na saúde, e que também afeta relações sociais e autoestima. Para nos ajudar a entender melhor pedimos ajuda a Dra. Cláudia Gobor especialista em halitose.
“Na infância, a halitose pode estar associada à má higiene bucal, cáries ou infecções na garganta, nesta fase muitas crianças tem preguiça de escovar os dentes, e se os pais não estiverem atentos pode evoluir para problemas mais graves. Já na adolescência, mesmo com uma higiene adequada questões hormonais podem contribuir para o surgimento desse problema.” Conta a doutora
Para os adultos, fatores como dieta, tabagismo, estresse, e problemas de saúde como diabetes, doenças gengivais e até mesmo a menopausa podem desencadear mau hálito. Manter uma rotina de cuidados bucais adequados, além de buscar orientação médica para lidar com possíveis problemas de saúde que podem aparecer, é o segredo para manter o bom hálito.
Nos idosos, a halitose pode estar relacionada a condições de saúde subjacentes, como xerostomia (boca seca), uso de medicamentos ou problemas dentários. E nesta fase da vida onde os cuidados dentais da vida inteira são colocados a prova, com a redução a imunidade do corpo e a necessidade de remédios evitar o mal hálito exige muitas vezes o acompanhamento de um profissional qualificado.
Independentemente da idade, a prevenção da halitose envolve hábitos de higiene bucal consistentes, incluindo escovação dental regular, uso de fio dental, limpeza da língua e visitas ao dentista. Além disso, manter uma dieta equilibrada, evitar o tabagismo e manter-se hidratado são os fundamentos da prevenção ao mau hálito.