Modalidade cresce em vários setores, e exige atenção aos recursos de segurança para evitar ataques virtuais aos usuários e instituições de ensino
O Ensino a Distância (EaD) no Brasil cresceu 474% entre 2011 e 2021, conforme o censo do ensino superior de 2021. Hoje, encontrar a melhor VPN para PC faz parte da rotina de muitas dessas pessoas, que optam pelo modelo remoto pelos valores mais acessíveis, e também pela possibilidade de estudar em qualquer lugar.
A tecnologia evoluiu em escala surpreendente desde o surgimento dos smartphones, democratizando o acesso à internet e afetando a vida das pessoas, inclusive na educação. O EaD permite que cada pessoa acompanhe o curso no seu próprio ritmo, pausando e retomando aulas quantas vezes necessário, além do acesso possível em qualquer dispositivo como tablets, notebooks e smartphones.
Entretanto, toda essa maior facilidade de acesso requer mais atenção ao quesito segurança. As universidades investem recursos financeiros e intelectuais no desenvolvimento dos materiais de ensino, assim como os alunos que se desdobram para pagar mensalidades e ter acesso aos conteúdos.
Veja a importância da segurança digital no formato EAD e 6 maneiras de proteger o acesso aos conteúdos
Sabemos que o mundo está cada vez mais digitalizado, e plataformas existem aos montes, para diversas finalidades. No caso do EaD, é uma modalidade que encurta o caminho de quem deseja estudar, mas não é atendido geograficamente por instituições de ensino superior, e também democratiza o acesso em relação ao aspecto econômico.
Mesmo que os sistemas de segurança digital tenham se ampliado e modernizado (especialmente após a pandemia), ainda é possível sofrer ataques virtuais. É fundamental que alunos, corpo docente e áreas das universidades tomem medidas diversificadas para garantir o acesso de forma segura, protegendo não só os dados pessoais, mas a pirataria e uso malicioso de conteúdos acadêmicos.
Para alunos
Muitas vezes, alunos que fazem algum curso EaD compartilham computadores com outras pessoas (em casa, no trabalho ou no laboratório de uma unidade presencial da escola). Além de não compartilhar dados pessoais com terceiros, e limpar dados de navegação, as medidas a seguir aumentam a segurança para esse grupo de usuários.
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VPN
A VPN (virtual private network), ou rede privada virtual, funciona como uma máscara durante a navegação. Ela oculta a localização exata da conexão, dificultando ataques externos com objetivo de invadir dados pessoais e vazar conteúdos sem autorização. É uma garantia a mais para quem estuda em máquinas compartilhadas com mais pessoas, ou conectadas a redes públicas, como Wi-Fi de bibliotecas.
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Autorização de dispositivos
Hoje em dia, os sistemas já estão otimizados para oferecer camadas adicionais de segurança online, sem exigir muito conhecimento técnico do usuário. No próprio navegador que você utiliza para ver as aulas, é possível permitir que somente aplicativos ou sites autorizados tenham acesso à câmera, microfone, localização e configuração da rede de Internet.
Para professores
A segurança digital para os professores é ainda mais importante, já que eles trabalham com materiais de diferentes instituições, dados de alunos e conteúdos com direitos autorais.
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Tokens de acesso
Os tokens ou senhas podem ser configuradas em salas de aula virtuais, download de arquivos e acesso a drives compartilhados. Eles garantem que somente pessoas autorizadas (em posse do código de acesso) entrem no diretório do material. Isso evita que alunos de uma instituição acessem materiais de outras em que não estão matriculadas, e dificulta a reprodução ilegal de conteúdos acadêmicos.
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Armazenamento em nuvem
Além de ter uma capacidade de espaço igual ou até mesmo superior que mídias físicas como HDs externos e pen drives, o armazenamento na nuvem aumenta a segurança dos arquivos, reduz chances de infecção por vírus e libera o acesso apenas para credenciados.
Para instituições de ensino
As universidades têm papel obrigatório de garantir a segurança em termos de privacidade de dados, direitos autorais e veiculação dos materiais dos cursos. O investimento que seria direcionado a manter um espaço físico pode ser utilizado para contratar serviços de tecnologia especializados.
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DRM
A sigla DRM significa Gerenciamento de Direitos Digitais. Na prática, é um conjunto de ações combinadas que impede, por exemplo, que sites e plugins consigam fazer o download de vídeos e materiais incorporados na plataforma de ensino. Esse modelo é muito utilizado pelas empresas de streaming, fazendo com que os vídeos, mesmo baixados, não funcionem em todos os players.
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Restrição de domínio
Geralmente atrelada à plataforma, utilizada para acesso do curso por professores e alunos, impede a reprodução de materiais como vídeos em outras plataformas não autorizadas, assim como o compartilhamento em redes sociais. Permite também um maior controle dos conteúdos disponibilizados, barrando o acesso de terceiros não autorizados.