Inteligência artificial e dados de big data já são utilizados como recursos na prevenção e combate ao excesso de peso. No Brasil, um em cada quatro adultos é obeso e 47% da população não pratica nenhuma atividade física
O mês de março foi escolhido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para conscientizar e alertar a população sobre duas questões que estão intimamente ligadas e comprometem a saúde de um número cada vez maior de pessoas no país e no mundo. Dados da própria OMS, divulgados por ocasião do Dia Mundial de Combate ao Sedentarismo, em 9 de março, apontam que quase metade da população brasileira, 47%, não pratica nenhum tipo de exercício físico na frequência mínima recomendada. Essa inatividade generalizada tem como resultado direto o aumento da obesidade, um dos principais fatores de risco para diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, hipertensão, Acidente Vascular Cerebral (AVC) e diversos tipos de câncer. Não à toa, a organização escolheu 5 de março como Dia Mundial da Obesidade. Só no Brasil, um em cada quatro adultos é obeso, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Uma das estratégias que mais avançam em pesquisas e resultados na prevenção e no tratamento da obesidade são as que utilizam a tecnologia como principal abordagem. No campo da inteligência artificial, por exemplo, pesquisadores da Universidade de Campinas (Unicamp) criaram um teste capaz de prever os riscos de uma pessoa se tornar obesa, por meio de um método que utiliza inteligência artificial combinada ao estudo de moléculas ligadas ao processo de acúmulo de gordura no organismo.
Também no Brasil, a healthtech Liti, pioneira do gênero no País, utiliza a inteligência artificial e os dados de big data para avaliar qual o caminho mais eficaz para a perda de peso. “Desenvolvemos uma balança proprietária de bioimpedância com alto nível de precisão para medir o percentual de gordura e massa magra, tendo à frente nossa equipe multidisciplinar, formada por médicos, nutricionistas, cientistas comportamentais e educadores físicos”, afirma o médico nutrólogo Eduardo Rauen, um dos fundadores da empresa. “Conectada ao app da Liti, ela possibilita um profundo entendimento sobre como o paciente reage ao plano alimentar, levando a uma alta precisão clínica e individualizada.”
Desde sua criação, em janeiro de 2022, a Liti ajudou seus pacientes a perder duas toneladas de gordura. “No entanto, mais do que a parte estética, estamos seriamente preocupados com as consequências do sobrepeso e da obesidade na população brasileira. A prevenção e a eliminação dos fatores de risco para doenças como câncer e diabetes é peça-chave nesse processo”, diz Eduardo Rauen.
Sobre a Liti
A Liti é a primeira healthtech especializada em resolver a dor do sobrepeso e da obesidade no Brasil. A jornada 100% online une tecnologia e ciência para ajudar as pessoas a atingirem um estilo de vida mais saudável, com o apoio de uma equipe multidisciplinar (médicos, nutricionistas, cientistas comportamentais e educadores físicos).
A empresa desenvolveu sua própria balança de bioimpedância, com alto nível de precisão, para medir o percentual de gordura e de massa muscular. Conectada ao app, possibilita um profundo entendimento sobre como cada paciente reage ao plano alimentar (dieta com composições diferentes de grupos de alimentos), o que leva a uma alta precisão clínica.
Os dados de big data e os obtidos via inteligência artificial, interpretados pelos profissionais da equipe, são usados para avaliar qual caminho é mais eficaz para a perda do peso com foco na saúde e no bem-estar do paciente.