Virose tem fácil transmissão e pode causar sintomas como febre alta, dores no corpo e vômitos
Em janeiro, os casos de infecção pela virose da mosca – Doença Diarreica Aguda – em Fortaleza dobraram em relação ao mesmo período do ano passado, ultrapassando 2000 casos, o que tem preocupado autoridades.
As chuvas são um dos principais fatores para a proliferação das moscas, que hospedam vírus e bactérias facilmente transmitidos ao ser humano por meio de alimentos e utensílios como copos, pratos e talheres.
De acordo com o Pós PhD em neurociências e Biólogo, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, o surto também pode afetar outras regiões do Brasil.
“Durante a época de chuvas as moscas se proliferam e se dispersam de forma muito mais rápida, o que facilita o surgimento da virose também em outras regiões, até mesmo a água pode causar a contaminação”.
“A mosca, na verdade, não é o transmissor da doença, ela apenas transporta os microorganismos causadores da virose para os seres humanos através do seu pousou ou por pôr ovos em determinado local, objeto ou alimento, as patas da mosca possuem cerdas que capturam os microorganismos sempre que pousam no lixo e os liberam quando pousam em outros locais”.
Principais sintomas da virose da mosca
“A virose da mosca causa uma série de sintomas, como náusea, diarreia, dores no corpo, febre, vômitos, ardência nos olhos e enjoos, em geral é esperado que eles reduzem em cerca de 48 horas, mas caso durem mais de três dias com febre alta deve-se buscar uma unidade de saúde para o que seja realizado o tratamento adequado”. Explica
Ainda de acordo com Dr. Fabiano, tomar alguns cuidados básicos pode ajudar a evitar a infecção.
“A infeção pela virose da mosca ocorre facilmente, através do consumo de alimentos, uso de utensílios ou com outras superfícies contaminadas, por isso, a principal forma de prevenção é evitar comer alimentos crus ou mal cozidos, lavar bem utensílios antes de usá-los, lavar sempre as mãos e manter o lixo sempre tampado” Explica.
Sobre o Dr. Fabiano de Abreu
Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA – American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE – Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva. Membro Mensa, Intertel e TNS. Currículo BR: http://lattes.cnpq.br/