A aurora pulsante, que costuma aparecer com menos frequência, é um dos destaques da temporada 22-23
A temporada 2022 de visualização de auroras boreais em países do hemisfério norte está intensa e com inúmeros relatos de brasileiros que conseguiram presenciar as Luzes do Norte. Há relatos, inclusive, de auroras pulsantes, um tipo de aurora boreal que, no lugar de remeter a uma cortina, pulsa como um coração.
Alguns desses registros foram feitos em áreas remotas do leste da Islândia, com a ajuda do brasileiro Marco Brotto, conhecido como O Caçador de Aurora Boreal e especializado em levar grupos para expedições dessa natureza. “Só na temporada que corre agora já foram 100 dias rodando países como Islândia, Noruega, Estados Unidos, Finlândia, todos com excelente visualização da aurora”, relata ele.
Brotto explica que setembro a abril são os melhores meses para ver a aurora boreal, por isso organiza expedições neste período. São mais de 10 anos de experiência e 110 expedições com sucesso de visualização do fenômeno. “Tudo isso me deu uma bagagem muito grande para entender onde e quando temos chance de contemplar o fenômono”, conta Brotto.
Os grupos de turistas conduzidos por Brotto são compostos de todo perfil de viajante, desde famílias com crianças a aventureiros da terceira idade. Destaque para as mulheres, de todas as faixas etárias, que muitas vezes formam maioria nos grupos e carimbam o passaporte várias vezes para ver as auroras.
É o caso da advogada Natascha Maia Ronconi, de 49 anos, que em 2022 realizou sua terceira expedição com Marco Brotto. “Mais uma vez foi maravilhosa. Graças à competência e dedicação do Marco, estávamos no lugar certo e hora certa e vimos a aurora mais espetacular de todos os tempos”, opina.
Outro relato constante entre os caçadores é de que essa é uma “viagem dos sonhos”, quando as pessoas realizam desejos lá da infância. “Eu amei tudo, foi um sonho que realizei! Visitamos lugares maravilhosos e vimos auroras em vários dias diferentes durante o roteiro”, conta a analista operacional Camila Tesser, de 38 anos.
Segundo Brotto, ainda há expedições programadas para o início de 2023, para Islândia, Noruega e Finlândia, com diversos tipos de roteiro e cuidados focamos no sucesso e segurança de cada expedição. “Não recomendo que as pessoas façam esta busca sozinhas. É perigoso, o frio pode ser traiçoeiro e nem sempre é tão simples achar uma aurora no céu”, alerta ele.
A empresária Cleudenice Márcia Padovezzi, de 61 anos, reforça a importância de se contar com a expertise de um especialista para ver as Luzes do Norte. “Nós estávamos no lugar certo, na hora certa, e conseguimos ver a magnitude da Dama da Noite. Um sentimento que guardo na mente, na alma e no coração. Super recomendo essa viagem”, diz ela.
Para saber mais sobre as viagens em busca da aurora boreal, acesse www.instagram. com/marcobrotto/