O diagnóstico adequado das causas da dor é importante para a correta indicação de exercícios ou outras ações recomendadas, entre elas a fisioterapia.
Você conhece a fascite plantar? Pode não parecer, mas é uma situação bem comum e que acomete um grande número de pessoas, extremamente dolorosa e que causa muito desconforto, sobretudo na limitação de movimentos e locomoção. Esse desconforto é um processo inflamatório, e os sintomas mais comuns estão associados a dor e queimação no calcanhar, sensibilidade e sensação de rigidez.
A doença geralmente causa dor na sola do pé, um desconforto ao caminhar ou ao correr e sensação de sensibilidade, principalmente na primeira pisada do dia. Além do diagnóstico adequado das causas da dor e eliminar outras causas e doenças semelhantes na mesma região, os exercícios são um poderoso aliado no alívio das dores e na prevenção desse tipo de inflamação.
“Geralmente essa dor é causada por excessos: sobrecarga na região dos pés, estar acima do peso corporal, impacto constante e até mesmo uso de determinados tipos de calçados, como os saltos. Por conta disso, os exercícios físicos e a fisioterapia são indicados, pois ajudam a fortalecer a musculatura, prevenindo lesões e até mesmo ajudando no tratamento quando o processo de inflamação já está instalado”, comenta Raquel Silvério, fisioterapeuta e diretora do Instituto Trata, unidade de Guarulhos.
Segundo Raquel, a dor é mais intensa na parte da manhã, ao se levantar ou após períodos de repouso, pois a fáscia tende a se retrair nessas situações, essa inflamação é mais comum em pessoas com idade acima de 40 anos, em situação de sobrepeso, que praticam atividade física intensa e até mesmo devido a alterações na morfologia do formato dos pés.
“A grande maioria das pessoas não sabem ou não tem noção da quantidade de músculos que os pés possuem, e essas precisam de muito atenção e cuidado. Ao atuar como um amortecedor natural nesses impactos frequentes e recorrentes, os pés acabam sofrendo caso a musculatura dessa região não esteja bem fortalecida, ocasionando as lesões e até mesmo fraturas. ”, explica a fisioterapeuta.
Um outro aspecto bem importante é a função de sustentação do pé, evitando assim alterações posturais que podem gerar outros problemas. Portanto, treinar e fortalecer essa musculatura é fundamenta na prevenção, mas é importante reforçar que os exercícios são indicados também para alívio dos sintomas e para a reabilitação da região afetada.
“Entre os principais exercícios indicados estão aqueles que reduzem o impacto, como pilates, hidroginástica, fisioterapia preventiva, priorizando o alongamento dos músculos fascia e todas as outras estruturas envolvidas. ”, conclui Raquel Silvério.
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Raquel Silvério é fisioterapeuta (Crefito: 116746-F) e Diretora Clínica do Instituto Trata, Unidade de Guarulhos, a profissional possui especialização em fisioterapia músculo esquelética pela Santa Casa de São Paulo, além de formação em terapia manual ortopédica nos conceitos Maitland, Mulligan e Mckenzie e forte experiência em tratamentos da coluna vertebral.