Provavelmente, você já ouviu falar de overdose de drogas, como também já soube de casos de pessoas internadas em uma clínica de recuperação em Goiânia por conta do abuso de drogas.
Basicamente, uma overdose ocorre quando uma grande quantidade de drogas ou uma mistura de drogas penetra no organismo.
Por consequência, o organismo perde então sua capacidade de controlar a respiração, o ritmo cardíaco e a temperatura.
Nem todas as pessoas morrem de overdose, porém, pode provocar consequências a longo prazo, por exemplo, danos no cérebro causados por uma falta de oxigênio.
Por isso, saber o que é e aprender a reconhecer os sinais de uma overdose pode fazer toda a diferença.
Portanto, reunimos aqui as principais informações sobre overdose, e assim, você já saberá o que fazer no caso de se deparar com essa situação!
O que é overdose de drogas?
A overdose de drogas ocorre quando o corpo não consegue suportar a quantidade de droga absorvida, podendo ter consequências graves para a saúde, e no pior dos casos, causar a morte.
Em outras palavras, a overdose se produz quando uma pessoa consome uma droga ou álcool além das capacidades de seu organismo, e pode ocorrer repentinamente ou de forma lenta.
Ela provoca uma intoxicação aguda caracterizada por alterações da consciência, das faculdades cognitivas, da percepção, do julgamento, do comportamento e problemas das funções do organismo, como circulação, respiração…
A gravidade da intoxicação por overdose depende do produto absorvido (quantidade e via de administração) e do nível de tolerância de cada pessoa.
As principais substâncias que podem causar uma overdose incluem:
- Opióides, por exemplo, a heroína;
- Drogas estimulantes, como a cocaína, ecstasy e anfetaminas;
- Álcool;
- Drogas sintéticas;
- GHB;
- Medicamentos da família dos benzodiazepínicos.
Vale mencionar que a associação dessas drogas aumenta os riscos de uma overdose.
Como reconhecer uma overdose?
Realmente, não é fácil saber o que fazer ao se deparar com uma pessoa em overdose de drogas ou álcool.
No entanto, o primeiro passo é reconhecer os sinais e os sintomas que indicam uma possível overdose:
- Dores de cabeça muito fortes;
- Palpitações ou dor no peito;
- Dificuldade em respirar, ou mesmo parar de respirar;
- Ausência de reações aos barulhos;
- Retração ou dilatação das pupilas;
- Convulsões;
- Estado de confusão;
- Delírios ou alucinações;
- Suor excessivo;
- Pele pálida;
- Temperatura corporal baixa;
- Dificuldade de falar;
- Vômitos;
- Batimentos cardíacos lentos ou rápidos;
- Perda de consciência;
- Coma.
Se nada for feito rapidamente e os procedimentos de reanimação não forem eficazes, pode levar à morte.
Quais os fatores de risco?
O risco de overdose é frequentemente observado em pessoas com tendência suicida: 90% das tentativas de suicídio são realizadas pelo uso de medicamentos, geralmente ansiolíticos e antidepressivos.
No entanto, a maior parte dos casos de overdoses acidentais têm origem em uma dependência a uma droga ou a um medicamento suscetível de causar um abuso de consumo.
A explicação para esse risco é pelo fato que as drogas e os medicamentos psicotrópicos têm a particularidade de provocar, em caso de uso repetido e prolongado, um fenômeno de tolerância (o produto torna-se menos ativo) associada a uma dependência física e psíquica.
Por sua vez, isso leva o usuário a aumentar a quantidade para obter o mesmo efeito do produto.
O risco de overdose afeta essencialmente:
- Os alcoólicos o álcool tem altas doses é um psicotrópico, e 95% de mortes por overdose são decorrentes do abuso de álcool;
- Os dependentes químicos: dependentes de drogas como heroína e cocaína ou de medicamentos substitutos de morfina, e particularmente aqueles que associam várias drogas;
- As pessoas que usam regularmente ansiolíticos, antidepressivos, hipnóticos e analgésicos à base de morfina.
O que fazer em caso de overdose?
Na presença de uma pessoa apresentando sinais de overdose, é necessário agir o mais rápido possível:
- Ligar para a emergência para chamar uma ambulância e receber as orientações de primeiros socorros;
- Colocar a pessoa de lado para evitar o risco de traumatismo e para que não engasgue;
- No caso da vítima inconsciente ou em parada respiratória ou cardíaca, se souber, aplicar as técnicas de reanimação.
Se possível, mostre a droga suspeita de causar a overdose para os paramédicos, pois isso ajuda a orientar o tratamento.
A hospitalização é indispensável e permite acompanhar a evolução dos sintomas e as funções vitais, assim como utilizar os métodos disponíveis para eliminar rapidamente a substância tóxica.
Assim que o paciente estiver estabilizado e fora de perigo, a melhor solução é buscar tratamento para dependência, por exemplo, na Clínica para dependentes químicos em Goiânia.
Isso porque, a clínica de recuperação conta com uma equipe multidisciplinar capacitada, uma vez que o paciente vai precisar de suporte em todas as áreas, particularmente durante o período de abstinência.
Vale ressaltar que dependência é uma doença, logo, deve ser tratada como tal. Portanto, é importante ter um olhar mais atento aos sinais de dependência e buscar ajuda profissional o quanto antes.
Dessa forma, o usuário recebe o tratamento adequado, o que evitaria casos de overdose.
Como ajudar um dependente e prevenir a overdose?
Se você desconfiar que uma pessoa próxima tem um problema de consumo de drogas ou corre o risco de ter uma overdose, o melhor a fazer é conversar com ela.
Mantenha um diálogo aberto e sem julgamento. Pode ser difícil ver um familiar ou amigo com problemas com drogas e é assustador pensar que essa pessoa possa ter uma overdose.
Portanto, tente encorajá-la a buscar tratamento e mostre todos os malefícios que a droga pode causar, pois o sucesso do tratamento é que ela tenha essa consciência.
Embora as pessoas consumam drogas por diferentes razões, o uso problemático pode ser um sinal de problemas de saúde mental e de dependência, como para aliviar uma dor, conflitos familiares, etc.
Se ela mostrar abertura a receber um tratamento, explique as opções que existem. Mas lembre-se que você nunca deve forçar os outros a mudar e que não é saudável impor um tratamento se a pessoa não estiver pronta.
A maioria das pessoas se recuperam melhor quando podem contar com o apoio de seus amigos e familiares.
A escuta, manter uma boa comunicação, estimular hábitos saudáveis, ter paciência, entre outros, podem contribuir para ajudar um ente querido a se tratar e se livrar das drogas!