Com o anúncio da expansão do programa Bolsa Trabalho, feito pelo governador João Doria, 150 mil vagas de emprego estão com inscrições abertas até o dia 11/02 em todo o Estado. Serão R$ 415 milhões em repasses à população desempregada, com prioridade para mulheres, por meio de bolsas para trabalhar em órgãos públicos municipais e estaduais recebendo R$ 540 por mês, durante cinco meses.
O Bolsa Trabalho é uma das 18 ações do Bolsa do Povo, maior programa de transferência e renda da história do Estado, criado pelo Governo de São Paulo e enviado pela Secretaria da Casa Civil à Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo), em junho do ano passado.
Gerenciado pelas Secretarias de Desenvolvimento Econômico e de Governo em parceria com municípios cadastrados, a ação tem o objetivo de gerar renda, ocupação, qualificação e empregabilidade.
Trabalho e Qualificação profissional
Além de cumprirem uma carga horária de quatro horas diárias, cinco dias por semana, os participantes participarão de cursos de qualificação profissional e receberão apoio à empregabilidade por meio dos PATs (Postos de Atendimento ao Trabalhador).
Os inscritos poderão escolher entre seis opções de cursos online da Univesp (Universidade Virtual do Estado de São Paulo), com duração de 80 horas: Auxiliar de Controle de Produção e Estoque, Gestão Administrativa, Gestão de Pessoas, Organização de Eventos, Rotinas e Serviços Administrativos, Secretariado e Recepção.
Inscrições
Podem participar moradores do Estado de São Paulo, desempregados, maiores de 18 anos e com renda familiar de até R$ 550 por pessoa (equivalente a meio salário mínimo). Os cidadãos elegíveis devem se inscrever no portal do Bolsa do Povo até 11 de fevereiro. A convocação será feita por meio de publicação no Diário Oficial.
A distribuição de vagas entre os municípios considera o tamanho da população e o índice de vulnerabilidade social, além do interesse e capacidade da administração local. Já os cidadãos inscritos são selecionados conforme parâmetros do questionário socioeconômico, com priorizações de mulheres chefes de família, maiores encargos familiares, tempo de desemprego e maior idade.