No último dia 23 o Ministro da Saúde Helvécio Magalhães assinou um acordo de repasse de verba para a Universidade Federal de Minas Gerais para instituição de até 2014 do teste do pezinho ampliado.
Hoje este teste já faz parte do PNTN (Programa Nacional de Triagem Neonatal), que será reformulado em breve.
Após 48 horas de vida faz-se na unidade de saúde uma pequena incisão no pezinho do bebê, e pesquisa-se a presença de fenilcetonúria, hipotireoidismo, anemia falciforme e fibrosa cística. O programa conta ainda com acompanhamento ambulatorial para os casos positivos destas doenças.
O teste ampliado proposto pelo Ministério da Saúde pode contar com o rastreamento de mais duas doenças as quais não foram divulgadas. De antemão adiantamos que poderiam ser descobertas por esta triagem a deficiência de g6pd, hiperplasia adrenal congênita, galactosemia, doença de Chagas entre outras. Parece que o plano do governo é adequar a ampliação da pesquisa ao perfil epidemiológico de cada região.
Lembro que é muito importante a realização do teste nos recém nascidos pois estas doenças podem ser assintomáticas por um longo período, tendo melhor prognóstico em diagnóstico precoce.
Dra. Janaína Soares Vieira Borghetti