Pesquisa clínica realizada com o teste Oncotype DX Breast Recurrence Score mostrou que 80% das mulheres com câncer de mama em estágio inicial (N0 – quando os linfonodos não contêm câncer) não precisam serem tratadas com quimioterapia. Os dados foram apresentados no congresso Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) de 2020.
As descobertas, juntamente com estudos anteriores, apoiam ainda mais o valor exclusivo do teste para orientar as decisões de tratamento quimioterápico baseadas no estudo TAILORx. No Brasil, o teste também passou por pesquisas no Hospital Pérola Byington, maior centro de tratamento ao câncer de mama do país e no Hospital Santa Casa de São Paulo e revelou que pacientes que inicialmente tinham sido recomendadas a receber quimioterapia, foram tratadas com terapia hormonal isoladamente.
“É importante a utilização destas estratégias porque além de prevenir e tratar o câncer de mama precocemente, é possível realizar a descoberta do melhor tratamento para cada paciente”, explica o médico mastologista, Dr. André Mattar, responsável pelos núcleos de oncologia clínica e lesões não palpáveis do Hospital Pérola Byington.
De acordo com o Presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia, Dr. Vilmar Marques, responsável pelo teste na Santa Casa, 70% das pacientes avaliadas não necessitaram da quimioterapia. “Foi um ganho muito grande. Inclusive, alguns convênios já estão disponibilizando sem a necessidade judicial”, explicou. Os critérios para a escolha das pacientes foram a presença de Carcinoma Invasivo (qualquer subtipo), T1 e T2, N0 e N1 (até 3 linfonodos) e Luminais (A e B).
Como destacado no estudo, o teste Oncotype DX, demonstra uma mudança de prática no uso de quimioterapia e evita o excesso de sobretratamento. “Além de conseguirmos identificar quais pacientes de fato se beneficiarão da quimioterapia, fazemos também uma avaliação prognóstica e preditiva das pacientes, identificando se há a possibilidade de recorrência da doença nos próximos 10 anos, e permitindo avaliar um melhor uso dos recursos de saúde”, finaliza Marques.
No Brasil, o Grupo Fleury é o responsável por fazer a distribuição do teste. Referência nacional em Medicina Diagnóstica e de Precisão, o estudo foi a primeira parceria para com uma instituição da rede pública para fins de pesquisa diagnóstica em câncer e também da primeira pesquisa na América Latina envolvendo o teste genômico com dados reais da população brasileira.
Sobre a pesquisa PONDx no Brasil
Das 155 pacientes tratadas no Brasil entre agosto de 2018 e abril de 2019, 70% foram classificadas como portadoras de doença de alto risco com base em parâmetros clínicos tradicionais, e a maioria apresentava tumores maiores que 2 cm. 151 das 155 pacientes (97%) foram inicialmente recomendadas a receber quimioterapia, além de terapia hormonal com base em características clínicas e patológicas. Com base nos resultados Recurrence Score, 104 das 151 pacientes (69%) foram poupadas da quimioterapia e receberam terapia hormonal isoladamente. Os resultados deste hospital público demonstram que as características clínico patológicas não identificaram adequadamente as pacientes mais propensas a se beneficiar da quimioterapia. Os testes também levaram a benefícios econômicos e economia potencial, sugerindo que o teste Oncotype DX deve ser incorporado ao sistema público de saúde brasileiro.
Estes resultados estão em concordância com os achados do estudo TAILORx, o maior estudo já realizado em câncer de mama no mundo, o qual incluiu 10.273 pacientes e avaliou de maneira prospectiva e randomizada a eficácia da quimioterapia em combinação com a terapia hormonal versus a terapia hormonal isolada. Num grupo de 6.711 pacientes foi demonstrado que a terapia hormonal isolada não foi inferior à quimioterapia em combinação com a hormonioterapia. Neste estudo, cerca de 85% das mulheres acima de 50 anos foram poupadas da quimioterapia e no grupo de pacientes com 50 anos ou menos, se identificou um subgrupo de pacientes que se beneficia da quimioterapia (resultados Recurrence Score de 16 a 25).
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