Imunológico de toda família com sugestões práticas para evitar certas patologias alérgicas nesta época do ano!
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), as doenças respiratórias atingem, em média, 30% da população mundial. Porém, durante o inverno a atenção deve ser ainda maior, inclusive neste ano que estamos vivenciando uma pandemia.
“É bastante comum no inverno, com as sucessivas frentes frias, muitas pessoas sofrerem com alergias respiratórias, resfriados e gripes, que aumentam em 40% a incidência, por conta das oscilações climáticas. O grande vilão não é só o vírus, mas o ar frio e a poluição do ar. Tomar a vacina é fundamental, por que diminui o risco de gripes e suas complicações, mas a frente fria, o tempo seco e a baixa umidade relativa do ar contribuem para o aumento das doenças respiratórias devido à alta concentração de poluentes na atmosfera e maior concentração das pessoas em lugares fechados. O que leva à redução dos mecanismos de defesa do organismo, propiciando o aparecimento de doenças respiratórias como rinite, sinusite, asma e bronquite”, ressalta o otorrino Dr. Alexandre Colombini.
Segundo o especialista, cerca de 10% dos brasileiros apresentem quadros variados de asma, enquanto 30% sofram com rinite alérgica.
“A faixa etária que mais sofre nessa época do ano são as crianças, com idade abaixo dos 05 anos e os idosos acima dos 60 anos, isto por que o sistema imunológico nestas faixas é menos funcional. Com isso as chances de as gripes e resfriados voltarem a cada semana é maior, o que também acaba levando a um gasto maior dos anticorpos, abaixando ainda mais a resistência para que peguem mais e mais doenças respiratórias”, explica o doutor.
VÍRUS DA GRIPE E ALERGIAS- RECOMENDAÇÃO:
Aqueles que são alérgicos ou que têm rinite alérgica, bronquite ou asma são mais sensíveis nessa época do ano e sofrem mais. Devem previamente consultar o médico para poderem se fortalecer, evitando quadros mais graves. Busque um profissional de sua confiança e se possível consultas online. A ida ao pronto-socorro pode prejudicar ainda mais qualquer quadro, pois ali com certeza é um ambiente fechado onde há acúmulo de doenças respiratórias de todo tipo e agora temos mais um alarmante que é o COVID-19. Portanto, só vá em casos de febre, acima de 37.8 graus, mal-estar, catarro escuro, falta de ar ou cansaço nas atividades diárias, segundo as recomendações do Dr. Alexandre.
Dicas do especialista. Anote:
- – Beba bastante água: o ideal é ingerir dois litros por dia para manter o organismo hidratado. Isso vai ajudar muito a hidratar as vias respiratórias também.
- – Faça limpeza nasal com solução fisiológica ao menos duas vezes ao dia. Caso trabalhe em ambiente com ar condicionado, redobre o uso por que ele resseca ainda mais as vias respiratórias.
- – Umidifique o ar, seja com aparelhos próprios para isso ou mesmo com toalhas úmidas e/ou grandes bacias para que haja uma grande superfície a ser evaporada para tornar o ar mais úmido.
- – Guarde brinquedos de pelúcia em embalagens à vácuo depois de higienizados.
- – Procure manter os ambientes arejados.
- – Evite usar vassouras para limpar a casa, pois elas podem espalhar a poeira. Prefira utilizar panos úmidos.
- – Troque a roupa de cama a cada semana.
- – Procure ter uma boa alimentação. A alimentação deve ser balanceada com sopas e caldos ricos em verduras e legumes. As frutas são essenciais, principalmente aquelas que contêm vitamina C, como a laranja. Elas ajudam a prevenir gripes e resfriados.
- – Lave as mãos com álcool gel e evite o contato com a boca, nariz ou olhos por que é a porta de entrada dos vírus e bactérias.
- – Tenha um bom sono e um bom descanso.
- – Evite o contato com pessoas gripadas ou com resfriados, pois essas doenças são adquiridas pelo ar. Ao espirrar, coloque um lenço ou a mão só se puder lavá-la em seguida, ou vai transmitir a doença assim que tocar qualquer superfície.
- – Mantenha a respiração sempre pelo nariz e não pela boca, pois as narinas têm a função de filtrar o ar e aquecê-lo;
Sobre o médico:
Dr. Alexandre Colombini é Otorrinolaringologista, formado pelo renomado Instituto Felippu e Membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial – ABORL-CCF. Suas áreas de atuação: Otorrinolaringologia clínica e cirúrgica com enfoque nas patologias nasais, cirurgia endoscópica, ronco e apneia.