Muito afetados pela pandemia do novo coronavírus, os espaços de coworking poderão se reerguer rapidamente em relação aos escritórios tradicionais. A modalidade, que reúne diversos profissionais de diferentes empresas em ambientes comuns, vinha despontando como novo modelo de trabalho.
No entanto, a pandemia inviabilizou o modelo por ser justamente o oposto do pregado pelos profissionais de saúde: aglomeração. Entretanto, o cenário pós-pandemia é promissor, de acordo o especialista em gestão imobiliária Rafael Scodelario, “muitas empresas fecharam seus escritório e, para diminuir custos, elas vão aderir ao coworking no retorno”, afirma.
Um estudo do site Coworking Brasil mostrou que nove em cada dez espaços perderam mais de 15% do faturamento no segundo trimestre de 2020 e que 40% dos coworkings perderam 75% ou mais do seu faturamento entre abril e junho. Scodelario acredita que, nesta mesma proporção, eles poderão de reerguer após a pandemia.
Estes espaços aliam praticidade e preços mais baixos devido ao compartilhamento, o que pode ser atrativo para o retorno às atividades presenciais. Diversas empresas não apenas adotaram o home office sem data para acabar como se desfizeram de seus locais de trabalho para diminuir o custo do aluguel durante a crise.
Muitas delas, por terem visto bons resultados, poderão deixar o home office em definitivo e utilizar espaços físicos apenas para reuniões, por exemplo. Aquelas que encerrarem o trabalho remoto, poderão ter que retomar em meio a um contexto que exigirá economia. Em todos estes exemplos os espaços de coworking se encaixam.