A personal trainer Patrícia Gochomoto, 41 anos, de São Paulo, tomou um susto quando a academia em que trabalha na zona leste da cidade – assim como as do mundo todo – fechou por conta da pandemia do Covid-19, pois era a fonte de sua renda mensal. Até então, a profissional autônoma reunia uma média de 35 pessoas em suas aulas de grupo de Strong Nation, uma modalidade fitness de alta intensidade, que permite uma alta perda calórica. “Naquele momento pensei: minha única saída é migrar para o digital”, conta Patrícia.
A estratégia comercial
Com objetivo de ter alguma renda neste período, a profissional que mora com o filho de seis anos, começou a divulgação da modalidade em seu perfil pessoal nas redes sociais. Com a grande procura, traçou uma estratégia: oferecer aulas todos os dias da semana, em plataformas digitais fechadas, por um valor fixo, durante 21 dias – tempo considerado ideal para o indivíduo aderir a atividade como rotina.
Em uma semana, Patrícia conseguiu 21 novas alunas, um aumento de 60% em comparação a quantidade de alunos que tinha na academia. “O digital me permitiu atravessar fronteiras que nunca imaginei e não seria possível atrair para a academia. Hoje tenho alunas do Brasil e de fora, nos Estados Unidos e na Espanha”, conta a personal trainer.
O segredo para tanta procura ela conta que foi a modalidade “O Strong Nation permite queimar muitas calorias, apenas com o peso do próprio corpo, em uma mescla de movimentos que, sincronizados com as batidas da música, tornam a aula animada. Neste período de quarentena, percebo que as minhas alunas querem cuidar mais de si, do corpo e da mente e essa é uma prática que trabalha o corpo todo e proporciona mudanças visíveis a curto prazo”, revela.
Outro ingrediente para o sucesso de Patrícia, ela acredita que foi uma parceria estratégica “nenhuma prática esportiva dá resultado se não tivermos uma alimentação correta e um cardápio pensado exclusivamente para cada pessoa. Por isso, o meu pacote já inclui um acompanhamento nutricional”, conta.
Desafios enfrentados
Dar aulas por meio de plataformas digitais também tem os seus desafios. Segundo Patrícia “É preciso ser muito mais didática e atenciosa, para que as alunas executem os movimentos corretamente de casa. Além do cuidado durante a aula, eu me disponho a contatar uma por uma, em ligação de vídeo, para orientar sobre possíveis dúvidas”.
Apesar de toda a adaptação que essa situação requer, a profissional finaliza ainda com uma visão positiva. “Estou impactando pessoas que não treinavam e não tinham animo de ir a academia ou até mesmo as donas de casa atarefadas, que neste momento podem cuidar de si e dos filhos, por exemplo, fazendo as aulas em casa”.
Sobre o Strong Nation ™️
É uma modalidade funcional para aqueles que amam exercícios de alta intensidade que melhoram a tonificação muscular, condicionamento físico e cardio. As aulas foram projetadas para ativar todas as partes do corpo em momentos estratégicos; o programa atingiu 300 mil alunos em todo o mundo no primeiro ano após o seu lançamento. Para quem não gosta de contar repetições e está em busca de dinamismo, a STRONG by Nation™️ tem como diferencial utilizar a música para sincronizar os movimentos corporais. Os produtores americanos Timbaland e Steve Aoki compuseram músicas exclusivas para a aula de 55 minutos dessa modalidade. A ideia surgiu para motivar os alunos a terminarem as aulas animados e cheios de energia.