- Mês de setembro é dedicado a alertas para cuidados com o órgão vital
- Campanha da Merck chama a atenção para importância de consultar o médico e fontes confiáveis
São Paulo, Brasil, setembro, 2019 – As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo. Mais pessoas morrem anualmente por essas enfermidades do que por qualquer outra causa¹. O assunto é sério e muita gente, às vezes com o objetivo de ajudar no alerta, acaba compartilhando informações não apuradas, de forma que uma série de fake news (notícias falsas, em livre tradução do inglês) rondam os grupos de mensagens e a internet em geral sobre a saúde do coração.
Manchetes que relacionam vacinas a prejuízos para quem tem doenças cardiovasculares e o fato de que tossir pode evitar infarto são alguns dos boatos disseminados que enganam muita gente.
“As fake news no campo da saúde não são disseminadas para enganar as pessoas, mas sim por acreditarem que, de fato, aquela informação pode ajudar alguém. No entanto, é preciso pensar duas vezes antes de sair compartilhando certas notícias”, orienta Múcio Tavares Jr., Chefe da Unidade Centro de Infusão e Hospital Dia do Instituto do Coração/USP .
Para aumentar a conscientização da população sobre os perigos da negligência com o órgão vital e a importância de manter hábitos saudáveis com tratamento médico, no dia 29 de setembro é celebrado o Dia Mundial do Coração.
Um dos pontos mais importantes da campanha idealizada pela Merck, empresa líder em ciência e tecnologia, é esclarecer quais são as verdadeiras ameaças e qual o melhor caminho para cuidar do coração. Muitas informações são dadas como verdadeiras, porém é importante sempre procurar um profissional de saúde para buscar orientação correta e o melhor caminho a seguir tanto na prevenção, quanto no tratamento. “Em tempos de fake news é mais importante ainda buscar um profissional de saúde para receber a orientação correta sobre prevenção, tratamento e fatores de risco. Alguns, por exemplo, são determinantes para o aparecimento das doenças cardíacas, tais como diabetes, hipertensão, tabagismo, estresse, obesidade, colesterol alto e histórico familiar”, explica o Dr. Múcio Tavares.
Conheça alguns dos principais mitos sobre o coração:
Basta retirar o sal da comida para evitar o aumento da pressão arterial?
O consumo excessivo do sal está relacionado ao aumento no risco de doenças crônicas, como hipertensão arterial e doenças cardiovasculares, mas não é o único motivador da pressão alta². É preciso ficar alerta com o sódio contido em outros alimentos, principalmente os industrializados, além de uma alimentação saudável e a prática de atividades físicas regularmente².
A vacina da gripe pode prejudicar quem tem doenças cardiovasculares?
Não. A vacinação na verdade é crucial para os portadores de doenças cardiovasculares³. No inverno, as temperaturas caem e a umidade do ar diminui, exigindo mais cuidados preventivos contra gripes, pneumonias e problemas respiratórios. A vacinação protege quem tem doenças do coração e mostrou que até evita infartos e internações e mortes por insuficiência cardíaca3. Por isso, a vacinação é essencial para reduzir esses e outros tipos de problemas de saúde³.
O colesterol ruim (LDL) não tem influência nas doenças cardiovasculares?
Tem influência, sim. É comprovado que baixar os níveis da Lipoproteína de Baixa Densidade (LDL) reduz os riscos de doenças cardiovasculares4. A maioria dos estudos científicos até hoje realizados demonstraram que o chamado colesterol ruim é uma das principais causas de doenças cardiovasculares, como infarto e AVC4.
A hipertensão sempre apresenta sintomas?
A hipertensão raramente apresenta sintomas. Às vezes, a pessoa se torna hipertensa e não sabe, mas seus vasos sanguíneos estão sendo deteriorados pela doença5. Ao longo dos anos, a pressão alta aumenta os riscos de derrame, infarto e insuficiência renal. Por isso, ela é conhecida como “assassina silenciosa”. Quem tem alguém na família com o problema deve medir a pressão a cada seis meses e, quem não tem, a cada ano.
Somente idosos sofrem de doenças cardíacas?
Não. No Brasil, 11.6% das mortes por doença cardíaca ocorrem em pessoas dos 30 aos 49 anos6.
Somente obesos têm problema de coração?
Não são só os obesos que devem cuidar do coração7. Pessoas magras também podem ter colesterol elevado. Quem faz prevenção tem menor chance, mas não é isento de ter problemas.
O infarto acontece apenas em homens?
Por muito tempo, se acreditou que as mulheres não sofriam infarto e tinham menos incidência de doenças no coração. Porém, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), as doenças cardiovasculares são responsáveis por 1/3 de todas as mortes de mulheres no mundo7. Os números não deixam dúvidas: estudos médicos apontam que no Brasil uma a cada cinco mulheres têm risco de sofrer um infarto7.
Atletas não correm o risco de ter doenças cardíacas?
Mito. O exercício físico faz bem para a saúde, porém representa risco quando praticado erroneamente e por atletas com doenças cardíacas previamente estabelecidas. A morte súbita em atletas é rara e está relacionada com a presença de doenças cardiovasculares presentes desde o nascimento ou adquiridas8.
Em atletas com menos de 35 anos de idade, a principal causa é a cardiomiopatia hipertrófica (atrofia do coração) e nos atletas com mais de 35 anos, é a doença arterial coronariana (problema nas artérias do coração) 8.
Se não sinto dor no peito irradiada para o(s) braço(s), não corro risco de infartar?
Mito. Nem todas as pessoas que sofrem infarto têm os mesmos sintomas ou a mesma intensidade deles. Tanto é que algumas pessoas chegam a não ter sintomas9. E são estas pessoas que tem sintomas pouso típicos que tem maior chance de serem dispensadas depois de um atendimento. Visite seu médico regularmente para prevenir um infarto silencioso.
Tossir evita o infarto?
Mito. Não há evidências científicas que tossir evite o infarto10. A melhor maneira de prestar socorro para uma pessoa que está infartando é ligar para uma ambulância no número 192 ou levá-la ao pronto socorro mais próximo.
Referências
1 – Organização Mundial da Saúde. Doenças Cardiovasculares. Acesso em 12.08.2019. Disponível em: www.paho.org/bra/index.php?
2 – Blog da Saúde – Ministério da Saúde. Consumo excessivo de sal está associado à hipertensão. Internet. Acesso em 30.07.2019. Disponível em: www.blog.saude.gov.br/entenda-
3 – Sociedade Brasileira de Cardiologia. Cuidado com as fake news: vacina contra a gripe é essencial para boa saúde. Internet. Acesso em 30.07.2019. Disponível em: socesp.org.br/sala-de-
4 – Sociedade Brasileira de Cardiologia. Notícias falsas sobre tratamento de colesterolemia são inimigas do coração. Internet. Acesso em 30.07.2019. Disponível em: socesp.org.br/sala-de-
5 – Hospital Sírio Libanês. Mitos e verdades sobre hipertensão. Internet. Acesso em 30.07.2019. Disponível em: www.hospitalsiriolibanes.org.
6 – Laurenti & Buchalla. Mitos a respeito das doenças cardiovasculares. Arq Bras Cardiol 2001; 76: 99-104. Disponível em: publicacoes.cardiol.br/abc/
7 – HCor. Fim do mito: mulheres também sofrem com doenças do coração. [Internet]. Acesso em 07.08.2019. Disponível em: www.hcor.com.br/hcor-explica/
8 – Siebra F.; Feitosa-Filho G. Morte Súbita em atletas: fatores predisponentes e preventivos. Rev Bras Clin Med, 2008;6:184-190.
9 – The danger of “silent” heart attacks. Harvard Medical School. [Internet]. Acesso em 08.08.2019. Disponível em: < www.health.harvard.edu/heart-
10 – Cough CPR. British Heart Foundation. [Internet]. Acesso em 08.08.2019. Disponível em: <www.bhf.org.uk/
Sobre a Merck
A Merck é uma empresa líder em ciência e tecnologia em Saúde, Life Science e Performance Materials. Cerca de 52.000 funcionários trabalham para fazer uma diferença positiva na vida de milhões de pessoas todos os dias, criando maneiras mais qualitativas e sustentáveis de viver. Desde o avanço das tecnologias de edição de genes e descobertas de maneiras inovadoras para tratar as doenças mais desafiadoras até a viabilização do uso da inteligência dos dispositivos, a Merck está presente. Em 2018, a Merck obteve um faturamento de € 14,8 bilhões em 66 países.
A exploração científica e o empreendedorismo responsável foram fundamentais para os avanços da Merck desde a sua origem em 1668. A família fundadora continua sendo a acionista majoritária do grupo de empresas de capital aberto. A Merck detém os direitos globais do nome e da marca da Merck em todo o mundo, exceto nos Estados Unidos e o Canadá, onde a empresa é conhecida como EMD Serono, MilliporeSigma e EMD Performance Materials. Para saber mais, acesse www.merck.com.br e siga-nos no Facebook (@grupomerckbrasil) e Instagram (@merckbrasil).