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O QUE PODE INDICAR UM INFARTO?

São Paulo, setembro de 2019 – O infarto do miocárdio, músculo do coração, atinge mais de *17,5 milhões de pessoas por ano e costuma ser relacionado a dor no peito. Essa dor, porém, não é a única a definir um infarto. Segundo o Dr. Marcelo Paiva, cardiologista do Hospital 9 de Julho, mulheres e idosos, por exemplo, podem não ter a dor torácica e serem acometidas pela doença da mesma forma.

O infarto acontece quando uma artéria que irriga o coração fica obstruída, leva à falta de circulação e à consequente morte das células do órgão: “o reconhecimento dos sintomas relacionados ao infarto é fundamental para o diagnóstico precoce e para o rápido início do tratamento para desobstruir a artéria entupida”, explica o Dr. Paiva.

Listamos abaixo os principais sintomas de infarto que sinalizam que é hora de buscar avaliação médica:

  • Dor no peito – a dor no peito que realmente merece atenção é descrita como uma sensação de aperto do lado esquerdo do tórax, que pode irradiar para o queixo ou braço esquerdo. O cardiologista explica que, a sensação é de queimação e que pode ser confundida com sintomas de refluxo. Caso a dor persista por mais de 20 minutos e estiver associada ao suor frio, palidez e enjoo, deve-se procurar um médico.
  • Tontura – não é um sintoma comum, mas acontece em alguns casos pela baixa oxigenação no cérebro, ocasionada pelo batimento irregular do coração. Segundo o Dr. Paiva, é um sintoma que deve ser avaliado em conjunto com outros problemas.
  • Palpitação – é o sintoma da arritmia cardíaca, que pode acontecer durante um infarto. Para o Dr. Paiva, esse sintoma costuma vir associado a fraquezas e dificuldades respiratórias.
  • Falta de ar – o mesmo comprometimento dos pulmões que causa a tosse também pode causar aquela dificuldade para respirar, com a sensação de respiração encurtada e falta de ar.

É importante reforçar que nenhum sintoma deve ser avaliado de forma isolada. Uma tontura, por exemplo, pode estar associada a um caso de labirintite e não a um infarto.

Segundo o Dr. Paiva quem apresentar algum dos sintomas relacionados e tiver fatores de risco como hipertensão, diabetes, tabagismo ou histórico familiar, deve procurar um médico: “O tempo é o maior inimigo nestes casos, quanto mais rápido o paciente procurar atendimento, melhor será para definir e tratar o infarto”. O médico alerta também para a importância de se manter saudável: “A prática de exercícios físicos e uma alimentação equilibrada podem ajudar a evitar doenças cardiovasculares, além de permitir uma maior qualidade de vida”, finaliza.

Sobre o Hospital 9 de Julho: fundado em 1955, em São Paulo, o Hospital 9 de Julho tornou-se referência em medicina de alta complexidade com destaque para as áreas de Neurologia, Oncologia, Onco-hematologia, Gastroenterologia, Endoscopia Digestiva, Ortopedia, Urologia e Trauma. Possui um Centro de Medicina Especializada com atendimento em mais de 50 especialidades e 14 Centros de Referência: Centro de Dor e Neurocirurgia Funcional; Rim e Diabetes; Cálculo Renal; Cardiologia; Oncologia; Gastroenterologia; Controle de Peso, Infusão, Medicina do Exercício e do Esporte; Reabilitação; Clínica da Mulher; Longevidade, Doenças Inflamatórias Intestinais (CDII) e Trauma. Com cerca de 2,5 mil colaboradores e seis mil médicos cadastrados, o complexo hospitalar possui 470 leitos, sendo 102 leitos nas Unidades de Terapia Intensiva, Centro Cirúrgico com capacidade para até 22 cirurgias simultâneas, inclusive com duas salas híbridas (com equipamento de Hemodinâmica e Ressonância Magnética) e três para robótica, incluindo a Sala Inteligente, que permite a realização de cirurgias em sequência.