Frequentemente o DEAGUA – Departamento Água e Esgoto de Guaíra – tem que promover limpeza em bocas de lobo e galerias e escoamento de água das chuvas. Na maioria esmagadora das vezes, bueiros estão entupidos com folhas de árvores, lixo doméstico ou terra. O frustrante é que o entulho vai parar no escoadouro por ação humana, de pessoas que residem próximo e que vão sofrer as consequências do equipamento de drenagem obstruído.
São maus hábitos do dia a dia que causam os entupimentos das bocas de lobo, com acumulo de água, mau cheiro, criadouro de Aedes aegypti entre outros transtornos para toda comunidade.
Um dos costumes prejudiciais é o de varrer folhas para valetas e bueiros da rede de drenagem da chuva. Estes dejetos, mesmo em época de seca, vão causar problemas, uma vez que, pelas sarjetas correm não só água das chuvas, há também um fluxo continuo de água de ‘lavação’.
Por outro lado, não raramente, as equipes do DEAGUA se deparam com lixo doméstico no sistema. O detrito é simplesmente dispensado em valetas, ou mal acondicionado para a coleta, sendo carreado pelos elementos: vento e chuva.
Além destes maus costumes, existe o problema do depósito inadequado e irregular de materiais de construção sobre o passeio público e até mesmo no leito asfáltico. Areia e terra sempre vão parar nos bueiros em grandes quantidade, tapando as tubulações.
Mais que uma questão de higiene, cidadania e proteção à saúde pública, bons hábitos de limpeza resultam em economia. Quando o DEAGUA é obrigado a limpar as valas, tem que gastar, seja em serviço terceirizado ou com seu próprio pessoal.
Quando os funcionários da autarquia tem que retirar terra, lixo e folha de bueiro, eles deixam de executar a atividade fundamental do DEAGUA que o fornecimento de água potável e a coleta, afastamento e tratamento de esgoto. Os servidores da autarquia são necessários na manutenção das redes de água e esgoto, que em Guaíra, com veloz crescimento geográfico da zona urbana, demanda muito mais intervenções preventivas e corretivas a cada dia que passa.
Para cada cidadão são pequenas mudanças de hábito podem gerar muito benefícios para toda comunidade e economia de recursos públicos, que podem ser melhor utilizados em serviços de relevância para o cidadão, isso sem contar, que estas boas práticas, vão minimizar o aparecimentos de pragas nocivas: mosquitos, ratos, baratas e escorpiões.