É fato que nesta época do ano, não somente o Ribeirão do Jardim, mas os muitos rios e lagoas de toda região baixam seus níveis devido a diminuição das chuvas, porém, é de conhecimento público que com o passar dos anos o períodos secos têm se estendido afetando diretamente todas as formas de recursos hídricos.
Além da escassez das chuvas, outro agravante, vem sendo o alto consumo de água, visto que, o aumento populacional e a falta de sensibilização quanto ao uso desse bem precioso tem afetado de forma explicita, causando a diminuição de vazão deste rio que é uma das fontes de abastecimento de Guaíra.
A irrigação é outro fator preponderante que retira de nascentes próximas, ou mesmo em suas propriedades seu conteúdo para irrigar suas plantações, mas que atingem de forma agressiva a qualidade da água do Ribeirão do Jardim, pois quanto mais seco, mais materiais orgânicos são encontrados, aumentando o gasto e o trabalho para o tratamento da água fornecida a população guairense, fato este que também preocupa os técnicos da autarquia que acompanham diariamente o Ribeirão do Jardim.
Todos têm conhecimento da gravidade da falta de chuvas em todo Estado de São Paulo, já que os noticiários expõe diariamente o ponto calamitoso atingido principalmente na cidade de São Paulo, que corre sério risco de racionamento brevemente; o sistema Cantareira responsável pelo abastecimento tem armazenado somente 8,9% de sua capacidade.
Ainda que Guaíra não esteja nessa situação calamitosa, é importante um trabalho conjunto entre o DEAGUA, os poderes executivo e legislativo, bem como imprensa e população para que seja possível a continuidade do abastecimento sem transtornos.
O DEAGUA já informou o DAEE (Departamento de Água e Energia Elétrica) sobre a situação do Ribeirão do Jardim; o próximo passo é um trabalho de sensibilização da população e dos irrigantes para que a situação seja mantida sob controle.
Fonte: DEAGUA