Conhecer a própria necessidade, pesquisar bem e saber o que cabe no orçamento são peças-chave para escolher de forma assertiva
O mercado de automóveis começou aquecido em 2025. Para muitos, isso representou a realização do sonho do carro próprio. Seja ele 0 km, seminovo ou usado, uma coisa é certa: optar por qual carro comprar, principalmente se for o primeiro carro, nem sempre é fácil. Sendo assim, algumas dicas podem ser valiosas para fazer a escolha correta.
Entendendo a necessidade
Antes de mais nada, é preciso saber a finalidade que o carro terá. Com base nisso, será possível dimensionar as necessidades e comprar um veículo de acordo. Afinal, uma pessoa solteira tem necessidades diferentes de uma família que viaja bastante. O orçamento também é outra barreira importante. Carros mais velhos, de maneira geral, tendem a ser mais dispendiosos que carros mais novos, por exemplo.
Sendo assim, um carro hatch serve bem para uma pessoa solteira, ou mesmo um casal com até dois filhos. Se o deslocamento for principalmente urbano, isso é, para trabalho, escola, mercados e pequenos passeios, um veículo 1.0 serve bem com economia. Para quem procura mais desempenho, como é o caso de fazer algumas viagens, um carro até 1.6 está de bom tamanho.
Tipos de carro
A vantagem dos hatch está mesmo na economia e no seu tamanho reduzido. Fáceis de estacionar, são um ótimo primeiro veículo, principalmente para andar na cidade. Tirando os 0 km, é possível achar carros usados em boas condições a preços bastante convidativos.
Famílias maiores, que viajam mais, ou que possuem um orçamento maior e mais espaço de garagem podem optar por sedãs. Esses oferecem mais conforto e mais espaço de bagageiro e geralmente possuem motorização mais potente também.
Podem até ser um bom primeiro carro, mas seu espaço de entre-eixos é maior, o que dificulta as manobras, principalmente em vagas reduzidas e no trânsito da cidade. O mesmo vale para SUVs. Por isso, os robustos e espaçosos, podem ser um desafio para iniciantes, como ao dirigir uma Tracker em SP.
Dicas para uma boa escolha
Uma vez escolhido o modelo ideal, contanto que caiba no orçamento, é preciso ainda avaliar alguns aspectos técnicos do carro. Caso seja usado, a quilometragem é um bom indicativo do uso do carro. Estipula-se de 10 a 12 mil km por ano, desde o ano de fabricação. Assim, um carro de 10 anos de uso deve ter algo entre 100 a 120 mil km rodados. Mais do que isso, pode ser um indicativo de uso severo.
Ao comprar um carro usado, principalmente um cujo histórico seja desconhecido, é importante que se faça um levantamento das possíveis irregularidades que ele possa ter, como débitos em atraso ou até busca e apreensão. Isso pode ser feito no site do DETRAN do estado. Além disso, um laudo cautelar avalia o carro na sua estrutura e pode ser feito em vistorias especializadas.
Assim, é possível conferir se o carro já sofreu avarias, como batidas, ou se já teve algo da sua originalidade alterada. No mais, ter um mecânico de confiança é importante para avaliar outras partes do carro, como saúde do motor, por exemplo. Caso não tenha, procure fazer uma inspeção no carro enquanto estiver frio, principalmente durante o dia.
Confira a vareta de óleo e o aspecto do líquido, que não deve ser muito espesso nem apresentar borras. Veja o reservatório de água e confira o aspecto do líquido, que não pode ter cor de ferrugem. No mais, é importante conferir pneus, a firmeza da suspensão e se os freios estão em bom estado.
Ligue o carro, espere atingir a temperatura de trabalho e dirija-o. Preste atenção para barulhos estranhos e na dirigibilidade. Com o tempo e entre uma pesquisa e outra é possível aprender mais sobre o funcionamento dos carros e descobrir aquele ideal para o que se precisa.