O início de 2025 trouxe à tona um debate essencial: como reduzir a dependência de soluções tecnológicas estrangeiras e diminuir a exposição às mudanças dos ventos das decisões de negócios das big techs. Como podemos fortalecer a soberania em dados e inteligência artificial (IA)?
Neste cenário, a integração entre IA e soberania de dados apresenta desafios significativos, já que tecnologias baseadas em machine learning dependem de grandes volumes de dados para evoluir. A concentração desse poder em grandes corporações globais aumenta a dependência tecnológica, comprometendo a privacidade e a segurança de informações estratégicas de diversas nações.
No Brasil, iniciativas como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA) são passos fundamentais para a construção de um ecossistema tecnológico mais independente e responsável. Contudo, a consolidação da soberania digital exige esforços contínuos, como investimentos robustos em infraestrutura nacional, capacitação técnica especializada e políticas públicas que estimulem a inovação local.
Nesse cenário, a WideLabs, empresa brasileira de inteligência artificial aplicada, tem se destacado como uma aliada na busca por soluções que conciliem inovação tecnológica com respeito à privacidade e à soberania de dados. “Acreditamos que o Brasil tem o potencial de se tornar referência em inteligência artificial ao adotar um modelo de desenvolvimento que valorize a autonomia tecnológica e a proteção das informações”, afirma Nelson Leoni, CEO da WideLabs.
Com projetos de grande impacto, como o Amazônia IA – o maior modelo de linguagem (LLM) desenvolvido no Brasil projetado para compreender profundamente a língua e a cultura brasileiras –, a WideLabs reforça o papel da ciência e tecnologia locais na promoção de uma agenda de soberania tecnológica. Além disso, os modelos do Amazônia IA foram projetados especificamente para replicabilidade, permitindo que outros países criem suas próprias soluções soberanas de IA dentro de sua própria infraestrutura. Este quadro permite que os governos se associem à WideLabs para criar conjuntos de dados especializados e de alta qualidade, realizem treinamento em seus próprios países usando suas infraestruturas e mantenham a propriedade total de seus modelos finais, ao mesmo tempo em que se beneficiam da expertise e da robusta infraestrutura dos parceiros Oracle e NVIDIA.
Leoni está disponível para discutir o papel estratégico da soberania de dados na era da inteligência artificial, além dos caminhos para que o Brasil se fortaleça no cenário tecnológico global.
Sobre a WideLabs
A WideLabs é uma empresa brasileira de Inteligência Artificial Aplicada, fundada em maio de 2020, reconhecida por humanizar a tecnologia e criar soluções que combinam criatividade, ciência e impacto real. Em sua trajetória e trabalhando com alguns dos maiores players do mundo, já recebeu dezenas de prêmios em festivais de criatividade e inovação de renome mundial, como Cannes Lions, LIA e Creative Floor. Com uma equipe multidisciplinar formada por especialistas em negócios, ciência, tecnologia e artes, a WideLabs desenvolve soluções que enfrentam desafios complexos e criam resultados transformadores para empresas e pessoas. Seu propósito é converter o potencial da IA em ferramentas práticas que fazem a diferença na vida dos seus clientes e usuários, sempre equilibrando humanidade, criatividade e rigor científico.
Mais informações em: www.widelabs.com.br
Instagram: instagram.com/
LinkedIn: www.linkedin.com/wide-labs/
Sobre o autor:
Nelson Leoni é cofundador e CEO da Widelabs, uma empresa de Inteligência Artificial Aplicada, reconhecida como uma das mais premiadas em 2023 com projetos de IA e parceira estratégica da NVIDIA e Oracle.
Recentemente, liderou o lançamento da Amazônia IA, um LLM Soberano desenvolvido com ciência brasileira, projetado para compreender profundamente a língua e a cultura do país.
Sua trajetória de vida e carreira é marcada por desafios e superações. Em 2005, comandou um pelotão na Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti, onde foi gravemente ferido em combate. Após dois anos de recuperação no hospital, tornou-se atleta paralímpico e iniciou uma carreira como palestrante motivacional. Aos 30 anos, reinventou-se profissionalmente ao atuar na Comunicação Digital, criando as redes sociais do Exército Brasileiro e liderando estratégias digitais em empresas como Banco do Brasil, Nivea e Unilever.
Na UNICEF, foi Chefe de Comunicação Digital do UNICEF Brasil e de Engajamento Digital Global, com base em Nova York, liderando projetos de impacto global. Também orgulha-se de ter realizado mais de 400 palestras motivacionais em diversos países e de ser sócio de uma empresa com o propósito de impactar e inspirar vidas.
LinkedIn: https://www.linkedin.com/in/