Além dos danos à saúde, o descarte inadequado de bitucas de cigarro é uma das principais causas de incêndios durante a seca
Nesta quinta-feira, 29 de agosto, é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Fumo. Esta data destaca os perigos do tabagismo, especialmente suas consequências para a saúde cardíaca. Portanto, o Comitê da Bacia Hidrográfica do Baixo Pardo/Grande (CBH-BPG) chama a atenção para um outro problema relacionado ao cigarro: o impacto ambiental das bitucas descartadas incorretamente, que se tornam uma grave ameaça durante o período de seca.
As bitucas de cigarro, frequentemente jogadas em vias públicas, terrenos baldios e às margens de rodovias, são uma das principais causas de incêndios nesta época do ano. Com a vegetação seca, esses pequenos resíduos, que ainda contêm brasa, podem desencadear focos de incêndio que se alastram rapidamente, colocando em risco a fauna, a flora e até mesmo a vida humana.
O presidente do CBH-BPG, Cal Ribeiro, enfatiza a importância da conscientização não só sobre os riscos à saúde do tabagismo, mas também sobre os perigos ambientais que ele acarreta. “Ao jogar uma bituca de cigarro no chão, o fumante não só prejudica o meio ambiente, mas também contribui para a propagação de incêndios que podem ter consequências devastadoras para a nossa região. O cuidado deve ser em todos os aspectos – da saúde individual ao cuidado com o nosso planeta.”
O Comitê da Bacia Hidrográfica do Baixo Pardo/Grande, formado por representantes do poder público, usuários e sociedade civil dos municípios de Altair, Barretos, Bebedouro, Colina, Colômbia, Guaraci, Icém, Jaborandi, Guaíra, Morro Agudo, Orlândia, Terra Roxa e Viradouro, reforça a importância de adotar atitudes responsáveis, como descartar as bitucas em locais apropriados e tomar a decisão de parar de fumar, protegendo assim não só a própria saúde, mas também o meio ambiente.
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