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Harmonização facial feita por dentistas: até onde vai a atuação desses profissionais?

Veja quais são os limites, responsabilidades e benefícios da atuação dos dentistas na estética facial.

A harmonização orofacial tem se tornado cada vez mais popular nos consultórios odontológicos, impulsionada por redes como a GOU Odonto — franquia com mais de 110 clínicas em 13 estados brasileiros, que alia tratamentos estéticos e odontológicos com o objetivo de democratizar o acesso à saúde e à beleza facial.

Entre os procedimentos mais procurados estão a aplicação de toxina botulínica, popularmente conhecido como “botox”, o preenchimento com ácido hialurônico e a bichectomia, todos realizados por cirurgiões-dentistas habilitados e capacitados para atuar com segurança na estética da face.

Desde 2019, o Conselho Federal de Odontologia (CFO) regulamenta a atuação dos dentistas na área da harmonização facial. Isso porque esses profissionais possuem formação detalhada sobre a face completa, com todas as regiões fundamentais para esse tipo de procedimento.

“O dentista conhece profundamente a anatomia da face, o que garante mais precisão e segurança para o paciente. A harmonização facial feita com responsabilidade realça a beleza natural, sem exageros, sempre com foco no equilíbrio e na simetria”, afirma a Dra. Lara Luisa, especialista em estética orofacial.

Entre os procedimentos mais realizados nas unidades GOU Odonto, estão a aplicação de toxina botulínica (botox) — indicada para suavizar rugas, corrigir sorriso gengival, tratar o bruxismo entre outras coisas — e o preenchimento com ácido hialurônico, usado para realçar contornos, corrigir sulcos e promover volume de forma sutil e natural.

Mais do que apenas estética, os tratamentos contribuem para o bem-estar emocional dos pacientes. “Muitas vezes, pequenas intervenções têm um grande impacto na forma como a pessoa se enxerga e se posiciona no mundo. A autoestima está diretamente ligada à saúde mental, e os procedimentos bem indicados, feitos com critério e responsabilidade, ajudam nesse processo de reconexão com a própria imagem”, explica a cirurgiã-dentista.

No entanto, apesar de serem procedimentos minimamente invasivos, a harmonização facial não é isenta de riscos. A escolha do profissional deve ser feita com muito critério, já que erros técnicos ou o uso de materiais inadequados podem gerar consequências sérias.

“Infelizmente, ainda vemos casos de profissionais não habilitados aplicando substâncias como o PMMA (polimetilmetacrilato), um produto permanente que não é absorvido pelo organismo e pode causar nódulos, inflamações, necroses e deformidades graves, diferente do ácido hialurônico, que é temporário, biocompatível e seguro quando bem aplicado”, alerta a dentista.

Na GOU Odonto, todos os procedimentos são realizados por profissionais especializados, com materiais regulamentados pela Anvisa, garantindo mais tranquilidade aos pacientes. A rede também investe em tecnologia, homologação de fornecedores que são referência no segmento e capacitação contínua, reforçando seu compromisso com a segurança e a naturalidade nos resultados.

A harmonização facial, quando feita com responsabilidade, vai muito além da aparência: é sobre sentir-se bem, resgatar a confiança e valorizar a beleza individual, com saúde e segurança em primeiro lugar.

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