O médico clínico geral Dr. Marcelo Bechara explica como as mulheres podem vivenciar o novo ciclo sem impactar a qualidade de vida e a saúde

A menopausa corresponde ao último ciclo menstrual das mulheres. No país, a idade média em que as brasileiras entram nesta fase é aos 48 anos, indicou um estudo colaborativo realizado por pesquisadores das Faculdades de Medicina de Jundiaí (FMJ), do ABC (FMABC),de São Paulo (USP) e da Universidade de Pavia, na Itália. A transição entre o período fértil e o não reprodutivo, apesar de natural, pode provocar impactos significativos para a saúde feminina. De acordo com um levantamento publicado na revista científica Climateric, 82% das brasileiras sofrem com as manifestações da menopausa, que comprometem a qualidade de vida e o bem-estar.
As queixas mais comuns entre as mulheres que enfrentam este período são: calor excessivo, popularmente conhecido como “fogacho”, insônia, queda de cabelo, perda de energia, ressecamento íntimo, diminuição da libido, oscilações de humor e até crises de ansiedade.
O médico clínico Geral Dr. Marcelo Bechara, especialista em Ciência da Obesidade, Hormonologia, Longevidade e Saúde, explica o porquê do surgimento dos sintomas. “Quando a mulher entra na menopausa, ocorre uma queda na produção dos hormônios estrogênio e progesterona e, em decorrência da desregulação, surgem os efeitos colaterais. Com isso, grande parte das mulheres sente a qualidade de vida impactada”, explica o especialista.
A boa notícia é que a medicina integrativa pode auxiliar no tratamento da menopausa. A técnica combina terapias convencionais aliadas a estratégias, como suplementação nutricional, reposição hormonal bioidentica e fitoterapia, que, por meio de um acompanhamento individualizado, quando combinados, contribuem para a qualidade de vida e o bem-estar feminino.
Bechara afirma que durante a menopausa, é necessário realizar atividades físicas e cuidar da alimentação. “O sobrepeso e a obesidade, por exemplo, são condições que podem agravar os sintomas, sem contar que a menopausa está associada à mudanças metabólicas, que contribuem para o acúmulo de gordura na região abdominal”, conclui o especialista.
Sobre Marcelo Bechara:
Dr. Marcelo Bechara é médico clínico e cirurgião geral, formado em Medicina pela Universidade Metropolitana de Santos (UNIMES) há mais de 16 anos. Com especializações em Longevidade e Saúde, Hormonologia e Ciência da Obesidade, emagrecimento e Reposição Hormonal Masculina na Harvard Medical School.
Atualmente, Bechara atua com Medicina Integrativa, na clínica que recebe seu nome, inaugurada em 2023 em Praia Grande, litoral de São Paulo. Em seu consultório, realiza cuidados que vão além do tratamento de doenças, promovendo melhora no bem-estar e na qualidade de vida de seus pacientes.
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