Por que contar com um advogado especializado faz toda a diferença no processo sucessório?
O momento da perda de um ente querido é sempre delicado, mas para além da dor emocional, ele também traz a necessidade de lidar com questões práticas e burocráticas, como o inventário. Essencial para a organização e partilha dos bens deixados, esse processo exige cuidado e precisão. Segundo o advogado Henrique Hollanda, especialista em Direito de Família, um inventário mal conduzido pode gerar conflitos familiares, prejuízos financeiros e entraves legais.
“Um inventário mal elaborado pode resultar em atrasos, disputas judiciais e até mesmo na perda de bens. Já um bom inventário garante que os herdeiros recebam o que lhes é de direito de forma justa e sem complicações”, explica Hollanda.
As consequências de um inventário mal conduzido
Quando o inventário não é feito ou é conduzido de forma inadequada, uma série de problemas pode surgir. Entre as principais complicações estão:
Atrasos na partilha: Sem organização, o processo pode levar anos, especialmente se for necessário resolver pendências judiciais.
Conflitos familiares: Divergências entre os herdeiros sobre a divisão de bens podem gerar desentendimentos e até litígios.
Perdas financeiras: Multas por atraso na abertura do inventário e custos extras com advogados e impostos podem comprometer o patrimônio herdado.
Impedimentos legais: Enquanto o inventário não é concluído, os bens ficam bloqueados, impossibilitando a venda, uso ou transferência?
A importância de um advogado especializado
Um advogado especializado em Direito de Família desempenha um papel crucial no processo de inventário. Ele não apenas orienta a família, mas também assegura que todas as etapas sejam realizadas dentro da lei e com o menor impacto possível.
“O advogado auxilia na organização de documentos, identificação de bens e dívidas e na mediação de conflitos entre os herdeiros. Além disso, ele garante que as obrigações tributárias sejam cumpridas corretamente, evitando multas e problemas com o Fisco”, ressalta Hollanda.
O papel preventivo do planejamento sucessório
Além de conduzir inventários, muitos advogados familiaristas incentivam o planejamento sucessório como forma de prevenir conflitos e simplificar o processo de transmissão de bens. Ferramentas como testamentos e doações em vida ajudam a deixar claro como o patrimônio deve ser dividido, reduzindo incertezas e disputas futuras.
“O planejamento sucessório é uma forma de cuidar da família mesmo após a partida. Ele permite que o titular dos bens defina como eles serão distribuídos, assegurando harmonia e tranquilidade para os herdeiros”, explica o advogado.
O inventário como um recomeço
Embora seja um momento de despedida, o inventário também representa um recomeço para os herdeiros. Com um advogado qualificado, o processo pode ser transformado em uma oportunidade de organização e fortalecimento dos laços familiares.
“Um inventário bem conduzido é mais do que uma solução legal; é uma forma de honrar a memória de quem partiu, garantindo que seu legado seja protegido e valorizado”, conclui Hollanda.
Sobre o autor:
Dr. Henrique Hollanda
Advogado especialista em Direito da Família e Sucessões
Hollanda e Sinhori Advogados Associados
instagram: @henriquehollandaadvogado
site: hollandaesinhori.
Rua Ébano Pereira, 11, conjunto 1.802. Curitiba/PR.
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