O desperdício de alimentos, segundo dados da ONU (Organização das Nações Unidas), é de aproximadamente um terço da produção mundial, o que equivale a cerca de 931 milhões de toneladas por ano. No Brasil, o índice é de 30%, um dos mais graves dentre todos os países. O problema agrava a fome e a insegurança alimentar e tem impactos negativos na poluição, mudanças climáticas e na perda de vegetação nativa e biodiversidade.
O Dia Internacional da Consciencialização sobre Perdas e Desperdício Alimentar, celebrado em 29 de setembro, destaca a importância de ações que promovam um consumo mais sustentável e consciente. Por isso, preocupada com o atual contexto sobre a questão no Brasil e no mundo, a Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo (AFPESP) lança a campanha “Sabor Consciente, Desperdício Zero”. Objetivo é enfrentar o desperdício e orientar os associados e seus dependentes sobre práticas de consumo responsável.
Artur Marques, presidente da AFPESP, destaca que a campanha visa sensibilizar os associados e frequentadores dos restaurantes localizados na Sede Social da entidade na cidade de São Paulo e nas unidades de lazer localizadas em numerosos municípios sobre o impacto do desperdício de alimentos. “Queremos incentivar as pessoas a adotarem hábitos que ajudem a preservar nossos recursos, como se servir de porções adequadas para evitar perdas”.
Em locais estratégicos desses estabelecimentos, serão distribuídos materiais educativos, como cartazes, banners e adesivos, com dicas e informações sobre o consumo responsável.
Além das ações físicas, a AFPESP expandirá a campanha para o ambiente digital. Por meio de suas plataformas online, fornecerá conteúdos informativos e dicas práticas para auxiliar na redução do desperdício de alimentos no cotidiano.
“Convidamos todos a abraçarem a campanha, para que juntos possamos contribuir para um mundo mais justo e sustentável. Pequenas atitudes, como se servir conforme a nossa fome, doar alimentos em boas condições e planejar melhor as compras e o preparo das refeições, são essenciais para um futuro mais sustentável”, finaliza o presidente da AFPESP.