Descoberta foi a partir de câncer de mama em estágio avançado que já se espalhou pelo corpo. Agora, sua vida depende de um medicamento caro e de uma corrida contra o tempo para iniciar o tratamento.
Amanda, uma jovem de 32 anos que nasceu em Ribeirão Preto e hoje reside em Passos, MG, viu sua vida virar de cabeça para baixo em setembro do ano passado, quando foi diagnosticada com câncer de mama triplo negativo. Até então, ela levava uma vida tranquila, rodeada por amigos, família e sonhos que, subitamente, foram ameaçados por uma doença cruel e agressiva.
“Eu notei um inchaço na minha mama esquerda, e foi aí que tudo começou,” relembra Amanda. “Nunca imaginei que um simples inchaço pudesse ser o início de uma batalha tão dura.”
O diagnóstico inicial já era devastador. O câncer de mama triplo negativo é uma das formas mais agressivas da doença, caracterizada pela ausência de três receptores que normalmente permitem uma resposta melhor aos tratamentos convencionais. Em outras palavras, é um tipo de câncer que cresce e se espalha mais rápido do que outros. No caso de Amanda, o tumor já tinha quase 5 cm quando foi descoberto, e a doença já havia atingido os linfonodos da axila.
Mesmo assim, Amanda iniciou o tratamento imediatamente pelo SUS no Hospital Regional do Câncer em Passos, MG. Durante seis meses, ela se submeteu a sessões exaustivas de quimioterapia. “Foi um período muito difícil, mas eu acreditava que estava vencendo essa batalha,” ela diz. Contudo, a realidade se mostrou ainda mais severa.
Em abril de 2024, a jovem passou por uma mastectomia radical. A cirurgia, que deveria ser um marco na luta contra a doença, revelou uma verdade chocante: todos os 37 linfonodos retirados de sua axila testaram positivo para metástase. Isso significava que o câncer havia se espalhado ainda mais do que inicialmente previsto.
“A cirurgia foi um dos momentos mais difíceis da minha vida,” conta Amanda. “Eu esperava que ela marcasse o fim dessa luta, mas, em vez disso, descobri que a guerra estava longe de acabar.”
Dois meses depois, quando Amanda ainda estava se recuperando da cirurgia, novos sinais alarmantes surgiram. Um inchaço no pescoço levou a mais exames, que confirmaram o pior: o câncer havia se espalhado para os linfonodos supraclaviculares, no pescoço. “Foi como reviver o pesadelo. O câncer estava de volta, e mais forte do que nunca,” diz Amanda, com a voz embargada.
Diante dessa nova realidade, Amanda precisou de um novo plano de tratamento. A quimioterapia e a radioterapia, que antes pareciam eficazes, já não eram suficientes. A única esperança agora é um medicamento específico chamado Sacituzumabe Govitecana, que tem demonstrado resultados promissores em casos semelhantes ao dela. No entanto, essa esperança vem com um preço elevado: cada aplicação do medicamento custa cerca de R$ 110 mil, e o tratamento completo ultrapassa R$ 1,2 milhão.
“Esse valor é impensável para a minha família,” explica Amanda. “Estamos lutando na justiça para que o SUS forneça essa medicação, mas sabemos que esse processo pode demorar muito tempo, e eu não posso esperar.”
O tempo é o maior inimigo de Amanda. O câncer continua avançando, e cada dia sem tratamento aumenta o risco de que a doença se espalhe para órgãos vitais, como o cérebro. Com o relógio correndo, Amanda e sua família decidiram lançar uma campanha de arrecadação de fundos para financiar o tratamento o mais rápido possível.
“A comunidade de Ribeirão Preto sempre foi muito unida, e agora eu preciso mais do que nunca desse apoio,” implora Amanda. “Cada contribuição pode fazer a diferença entre a vida e a morte para mim. Eu sei que não estou sozinha nessa luta, e cada ato de solidariedade me dá força para continuar.”
A campanha de Amanda já começou a mobilizar amigos, familiares e até desconhecidos que se sensibilizaram com sua história. A jovem, que sempre foi conhecida por sua alegria e energia, agora depende da solidariedade de todos para superar a fase mais difícil de sua vida.
“Não é fácil pedir ajuda, mas a vida me ensinou que, às vezes, precisamos nos apoiar uns nos outros para superar as dificuldades,” diz Amanda, emocionada. “Eu só quero ter a chance de viver e realizar meus sonhos, e sei que com a ajuda de todos, posso vencer essa batalha.”
Para aqueles que desejam contribuir, a campanha está aberta e cada doação é um passo a mais na direção da cura. Amanda está confiante de que, com o apoio de sua cidade natal e amigos feitos no Brasil e ao redor do mundo, ela conseguirá o tratamento que tanto precisa e continuará sua história de coragem e esperança.
Ajuda Amanda no Tratamento contra o Câncer
Link da vakinha aqui.