Os custos globais com ataques cibernéticos devem chegar a US$ 10,5 trilhões em 2025, segundo levantamento realizado pela Cybersecutiry Ventures
A cibersegurança se tornou fundamental no gerenciamento da cadeia de suprimentos, principalmente diante da crescente digitalização e automação do setor logístico. Inclusive, capaz de assegurar a integridade e a confiabilidade das operações, a segurança cibernética é prioridade dos líderes de supply chain, uma vez que os custos globais com ataques cibernéticos devem chegar a US$ 10,5 trilhões em 2025, segundo levantamento realizado pela Cybersecutiry Ventures.
O Brasil possui uma infraestrutura logística de proporções continentais, exigindo assim ainda mais conectividade e rastreabilidade ao longo da cadeia. Isto torna a integração entre os meios de transporte mais complexa e desafiadora, ao passo que qualquer descontinuidade durante o funcionamento resulta em atrasos, desvio de suprimentos, perdas de receita e despesas com recuperação de dados.
Sistemas vulneráveis, vazamento de dados e invasões de hackers ou vírus estão entre os principais obstáculos que ameaçam a digitalização da cadeia de suprimentos global. Pensando nisso, Marcus Braga, Senior National Sales Manager da Drivin Brasil, scale-up e partner tecnológico que otimiza os processos logísticos das frotas líderes no mercado da América Latina, pontuou abaixo como proteger o segmento logístico de ataques:
Análise de vulnerabilidade – A avaliação contínua dos riscos cibernéticos é uma das medidas mais eficazes para proteção e prevenção das operações logísticas. Responsável por identificar e entender as vulnerabilidades dos sistemas e as ameaças do mercado, esta análise possibilita mitigar perdas e riscos tanto financeiros quanto intangíveis, a exemplo dos danos à reputação da marca.
“A cadeia de suprimentos é uma operação complexa e vulnerável que lida diariamente com uma grande quantidade de dados sensíveis como informações de inventário e de clientes, rotas de entrega, questões financeiras, entre outros. A análise de vulnerabilidade não apenas mapeia como também avalia as fragilidades e possíveis ameaças, com o intuito de prevenir os ataques cibernéticos”, destaca Braga.
Profissionais engajados – Estabelecer uma cultura de cibersegurança nas organizações é essencial para elevar a conscientização sobre segurança digital. Esta medida possibilita que os colaboradores estejam engajados na proteção dos sistemas e dados da empresa, minimizando assim os riscos cibernéticos da cadeia de suprimentos. Vale destacar que a temática deve ser vista como prioridade estratégica entre CEOs, lideranças e funcionários, a fim de tornar o ambiente de trabalho mais seguro.
Adoção de novas tecnologias – Investir em tecnologias voltadas diretamente ao combate de ciberataques, a exemplo dos firewalls, sistemas de detecção de hackers, criptografia de dados e, até mesmo, soluções como inteligência artificial, machine learning e blockchain, torna o supply chain menos vulnerável.
“Estas tecnologias estão transformando o cenário logístico, principalmente quando são atualizadas e testadas regularmente com o propósito de garantir o funcionamento adequado do setor. Certificada recentemente pela ISO 27001, a Drivin está sempre atenta à gestão da segurança da informação, ao passo que nos dias atuais é fundamental assegurar a confidencialidade, integridade e disponibilidade dos dados tanto dos nossos clientes quanto da nossa empresa”, conclui Marcus.