Em prevenção ao suicídio, exames de imagem encefálica podem auxiliar no diagnóstico de doenças ou transtornos mentais, que são as principais causas de suicídio. As imagens através do exame revelam alterações estruturais e funcionais do encéfalo.
Este ano, como o tema “se precisar, peça ajuda!”, o Setembro Amarelo reforça a valorização a vida e a prevenção ao suicídio, e essa triste realidade, está relacionada a doenças psiquiátricas. De acordo com o Relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), em média, um bilhão de pessoas possuem algum tipo de transtorno mental no mundo, e 14% desse total, são adolescentes.
Uma das formas que ajudam no diagnóstico de doenças do sistema nervoso são os exames de imagem. Ivan Gomes, especialista em Ressonância Magnética da Estácio, explica que “o diagnóstico de doenças psiquiátricas é, geralmente, baseado na avaliação clínica. No entanto, exames de imagem encefálica, como a Ressonância Magnética (RM), em especial a Ressonância Magnética Funcional (RMF), e a Tomografia por Emissão de Pósitrons (PET-CT), podem ser usados em pesquisas e no estudo para as alterações estruturais e funcionais do encéfalo, em pessoas com transtornos psiquiátricos”.
A ressonância magnética funcional (RMF) é o exame que auxilia a diagnosticar doenças do sistema nervoso. Nela, são obtidas imagens que mostram a atividade cerebral em tempo real, enquanto o paciente realiza tarefas específicas. Entretanto, o exame não revela o diagnóstico final de uma doença psiquiátrica, ele ainda será analisado por médicos como psiquiátricos, radiologistas, neurologistas, além de pesquisadores, para identificar qualquer diferença significativa ou padrões de atividade cerebral que possam estar associados aos distúrbios psiquiátricos.
Essa avaliação clínica abrangente, revela o diagnóstico preciso e possibilita o início adequado de um tratamento para a doença, tirando as vítimas do risco suicida, que, apenas no Brasil, são 38 casos por dia.
Professor Ivan Gomes, especialista em Ressonância Magnética da Estácio