Lifting facial endoscópico tem cortes menores recuperação mais rápida; cirurgião plástico da SBCP conta que mais de 50% dos procedimentos realizados por ele em pacientes com menos de 45 anos são com a técnica
Em um país onde a busca por procedimentos cirúrgicos para correção facial ou corporal é crescente, a procura por técnicas menos invasivas aumenta no mesmo ritmo. De acordo com dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (International Society of Aesthetic Plastic Surgery, ISAPS), o Brasil está em segundo lugar quando o assunto é quantidade de cirurgias plásticas realizadas, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, e com crescimento de 14,8% ao ano de procedimentos realizados no rosto.
Dentre as tecnologias apresentadas no mercado da beleza nos últimos anos, o lifting facial endoscópico tornou-se uma opção para homens e mulheres que buscam um rosto mais jovem, mas ainda não tem indicação para um lifting profundo ou ainda que não aceitam as cicatrizes de outras cirurgias. E o motivo está relacionado com o fato proporcionar um procedimento menos invasivo se comparado ao tradicional lifting facial. O tratamento visa corrigir rugas, flacidez e outros sinais de envelhecimento, principalmente na região da testa, olhos, sobrancelhas e bochechas. Durante o procedimento, os músculos faciais e o tecido subjacente são reposicionados, tracionados e fixados em uma posição que proporciona uma aparência mais firme e rejuvenescida.
No consultório do médico cirurgião plástico da face, Yuri Moresco, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), a procura pelo procedimento tem crescido e hoje representa mais que 50% dos liftings realizados por meio da técnica com imagem em pacientes com menos de 45 anos. “O método realiza pequenas e discretas incisões no couro cabeludo e nas áreas próximas à linha do cabelo, principal diferença do modelo tradicional, em que são feitas incisões maiores e mais aparentes por estarem próximas à orelha”, descreve o médico.
Apesar de ser uma técnica menos invasiva, ela é feita em centro cirúrgico e com anestesia geral. “Nas pequenas incisões, é inserido um endoscópio, que leva uma microcâmera acoplada, possibilitando ver as camadas internas da pele, músculos e tecidos. Isso permite fazer ajustes precisos e tratar áreas específicas do rosto”, descreve o cirurgião plástico.
Outra vantagem do lifting facial endoscópico é a recuperação mais rápida. “Um dos grandes receios de realizar uma cirurgia plástica é a adaptação ao período de recuperação e o medo de grandes cortes na face. Nesse procedimento, a recuperação acontece em média em 30 dias, podendo, a partir de duas semanas, voltar à uma rotina leve, devido ao processo de cicatrização ocorrer enquanto os cortes ficam socialmente imperceptíveis”, relata Moresco.
O processo de recuperação, apesar de menos agressivo, requer algumas precauções pós-cirúrgicas básicas. “Cada procedimento pode necessitar de cuidados específicos, que incluem restrições dietéticas, medicação prescrita, rotinas de higiene, uso de curativos e atenção com as atividades físicas”, finaliza o médico.
Sobre Yuri Moresco
Yuri Moresco é médico, cirurgião plástico com atuação em cirurgias estéticas faciais e cirurgias plásticas reparadoras em crianças. Com mais de 900 procedimentos cirúrgicos no histórico profissional, e requisitado por pacientes brasileiros e estrangeiros, é formado em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUC-PR, com Residência Médica de Cirurgia Geral no Hospital e Maternidade Angelina Caron (PR) e formação em Cirurgia Plástica no Hospital SOBRAPAR – Crânio e Face, em Campinas (SP), que é referência em cirurgias craniofaciais em pacientes adultos e infantis. Cresceu no interior do Paraná valorizando as coisas simples da vida. Neto de avó pintora e pai pediatra, atualmente atende centenas de crianças em quadros clínicos com deformidades congênitas, como Chefe de Cirurgia Plástica do Hospital Oncopediátrico Erastinho, referência em pediatria nacional, também é Preceptor na Residência em Cirurgia Plástica do Hospital de Clínicas da UFPR, além de estar à frente da Clínica Moresco, um Centro Avançado de Cirurgias da Face, com protocolos estéticos de tratamento estabelecidos e patenteados por ele, como o Full Rejuvenation Protocol.