Professora do curso de Nutrição da Estácio mostra como trocas simples mantêm o sabor e eliminam diversas calorias
Final de semana pede um lanchinho, não é mesmo? E neste domingo, 28/5, é comemorado o Dia Mundial do Hambúrguer. O sanduíche nasceu na Alemanha, se popularizou nos Estados Unidos e chegou ao Brasil no início dos anos 1950 – virando febre nacional! Do “podrão” aos “gourmets”, existem receitas para todos os gostos e bolsos, indo muito além do pão-carne-queijo.
O lanche mais famoso do mundo, geralmente, não vem sozinho. O prato costuma ser acompanhado por batatas fritas, refrigerante e molhos diversos, tornando-se uma refeição com muitas calorias e ingredientes maléficos para a saúde. “Pesquisas recentes apontam que o uso de ultraprocessados, por suas grandes concentrações de conservantes, gorduras, sal e açúcar, contribui para a metainflamação. Este é um fator que está relacionado às doenças crônicas (como diabetes, obesidade, câncer e outras) que estão cada vez mais disseminadas na população. Dessa forma, o grande segredo é fazermos uso de alimentos in natura ou minimamente processados”, explica a nutricionista e professora da Estácio, Carolina Sousa.
Mas, será que dá para aproveitar o Dia Mundial do Hambúrguer sem criar tanto peso na consciência (e na balança)? A profissional esclarece que, com trocas simples, é possível deixar o sanduíche muito mais leve e saudável.
“Ao invés de comprar o hambúrguer pronto (que nem é carne de verdade, mas, sim, um produto alimentício acrescido de substâncias “estranhas” ao nosso organismo), prefira usar a carne moída e fazer o seu próprio hambúrguer caseiro. No lugar do ketchup industrializado, faça um molho em casa, utilizando o tomate natural. Complemente a salada, indo além da alface com tomate: experimente acrescentar rúcula, pepino, pimentões e outras verduras e legumes de sua preferência. E por fim, substituir o refrigerante por suco natural. Esse é um lanche equilibrado e saudável!”, finaliza Carolina Sousa.