Quase 70% da população não consegue poupar as suas finanças até o fim do mês.
A organização financeira é essencial para parar de ver o dinheiro faltando no fim do mês e começar a lucrar com ele. A realidade de boa parte dos brasileiros, porém, tem sido muito diferente. Segundo a Serasa, 70 milhões de pessoas estão inadimplentes no país. Com tantas dificuldades, guardar dinheiro e fazer com que ele renda “sozinho” parece uma tarefa quase impossível. Para o Mentor de Empresários, André Minucci, há como mudar esse paradigma e ter uma vida mais independente financeiramente.
“Antes de pensar em fazer algum investimento, é importante controlar os gastos. Algumas coisas podem ser repensadas e substituídas. Por exemplo, será que eu preciso contrair essa dívida no momento? Se trocar o carro por um mais econômico não me daria mais alívio financeiro? São algumas questões a serem pensadas”, argumenta o Mentor.
Conforme a Confederação Nacional da Indústria, em 2022, quase 70% da população não consegue poupar as suas finanças até o fim do mês. Para ajudar, Minucci comenta 3 dicas para mudar essa realidade; confira a seguir.
1ª Dica: Antes de tudo, invista no autoconhecimento
O primeiro passo é conhecer quais são os seus gastos. Para saber qual é o melhor investimento ou a forma de guardar dinheiro é necessário ter um autoconhecimento da vida financeira.
“Para entrar no mundo dos investimentos comece estabelecendo as metas e objetivos de quanto quer guardar no fim do mês, poderá ajudar nesta fase auxiliando no planejamento e maior engajamento”, aconselha.
O Mentor explica, que às vezes, será preciso ter disciplina e cortar o que não é necessário. Uma dica extra é cuidado para não fazer muitas compras parceladas, o que aumenta compromissos financeiros. “Fuja dos parcelamentos das dívidas com cartão de crédito, isso pode prejudicar as suas finanças no futuro”, comenta Minucci.
2ª dica: Abra uma conta de investimento
Pagou as contas do mês: Chegou o momento de separar o quanto quer investir. Agora vamos para o próximo passo. Abra uma conta de investimentos, pode ser com uma corretora ou até com bancos tradicionais. Separe o dinheiro que será utilizado daquele que é para os gastos do cotidiano. Essa divisão é uma boa dica para não ficar tentado gastá-lo em outras coisas. “Ao abrir uma conta, será definido qual é o seu perfil de investidor com um questionário rápido, se você quer correr mais ou menos riscos. Tudo isso, para te deixar mais confortável com o investimento”, explica.
3ª dica: Escolha os investimentos certos
Quem tem o grande sonho de viver de renda ou quer ter um dinheiro extra no fim do mês precisa saber onde investir. Fundos imobiliários, ações que pagam dividendos, títulos de renda fixa com juros e fundos que seguem índices listados em Bolsa, são boas opções. “Investimentos de renda fixa são mais seguros quando feitos nas maiores instituições, mas quando a taxa de juros está muito baixa não é um investimento interessante.”, diz André.
Se a pessoa tem o objetivo de viver de aluguéis, os fundos imobiliários são opções de forma mais barata do que se imagina. “Apesar de ser uma proposta tentadora, os riscos de uma possível perda podem ser altos, por isso, é preciso ter cuidado”, alerta o Mentor.
Cuidado com os “milagres”
Mas atenção! O crescimento dos investimentos em criptomoedas tem feito falsas promessas de enriquecimento de forma rápida e fácil. O Mentor alerta que retornos mais altos do que são normalmente anunciados pelo mercado ou são de alto risco de perda, ou são fraude. “É preciso ficar ligado para não cair em golpes. Procure agências seguras para te orientar da forma correta. Se a promessa de ganhar dinheiro for muito fácil, desconfie”, completa Minucci.
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