Oftalmologista do Hapvida NotreDame Intermédica afirma que é possível a lente ficar presa no globo ocular
As lentes de contato são excelentes recursos ópticos. Mas, para que seu uso não se transforme em um problema ocular, é preciso que seja aprovado por um oftalmologista e que o paciente siga todas as indicações e crie uma rotina de cuidados.
“O primeiro — e principal passo – é procurar por um médico oftalmologista. Ele irá avaliar o fio lacrimal do paciente, bem como se há blepharitis (inflamação da pálpebra) e conjuntivites alérgicas, que possam atrapalhar o uso das lentes de contato. Além, é claro, de indicar qual o melhor tipo de lente para esse paciente”, explica o oftalmologista do Hapvida NotreDame Intermédica, Breno Barth.
Ao ser aprovado pelo médico, o paciente receberá os ensinamentos necessários para o uso e cuidados com as lentes de contato, que vão desde manter hábitos diários de higiene; como promover a higienização das lentes antes e depois de usá-las; manter o estojo das lentes limpo; respeitar o prazo de uso do fabricante, além do tempo que passará com as lentes nos olhos.
“Por isso, é muito importante ter o controle periódico com o oftalmologista para avaliar a adaptação. Geralmente, ao iniciar o uso, o retorno ao médico acontece a cada 2 ou 3 meses. Já o paciente estando bem adaptado, as consultas passam a ser anuais”, sinaliza o oftalmologista.
Cuidados
Uma dúvida comum aos pacientes é se é possível que a lente de contato fique presa no globo ocular. O oftalmologista Breno Barth, afirma que pode sim.
“É muito comum naquelas pessoas que dormem com a lente de contato acordarem no dia seguinte sem saber se tiraram a lente ou não e com uma sensação de corpo estranho, incomodando, e com o olho coçando”, diz.
De acordo com ele, o ideal nessa situação é procurar um oftalmologista para que ele examine o globo ocular para verificar onde a lente se encontra. “O oftalmologista, com um exame na lâmpada de fenda, consegue detectar a lente, retirá-la e devolver o conforto ao paciente”, conclui Barth.