Ryan Kainalo encara QS 3.000, na Praia Mole, para ficar no Top 8 da América do Sul e garantir disputa do Challenger Series em 2023
De grande revelação até nomes bem conhecidos, o surf sul-americano está prestes a definir os competidores que vão encarar o Challenger Series, em 2023, de olho nas vagas da elite mundial. Com cinco representantes entre os oitos primeiros colocados, o Brasil chega forte para a última etapa. A partir desta quarta-feira (8), os surfistas encaram o Layback Pro, nas ondas da Praia Mole (Florianópolis-SC), em competição válida pelo QS 3.000. Dentre os nomes, o jovem Ryan Kainalo chama atenção.
Aos 17 anos recém-completados, o surfista criado nas praias de Filipe Toledo, em Ubatuba (SP), pode chegar ao Challenger ainda atuando entre os juniores. Atualmente, ele possui 5.507 pontos e está na sexta posição. “Quero me concentrar muito, ganhar energia e dar o meu melhor para, consequentemente, ter mais chances de atingir o resultado”, afirma Kainalo.
O líder do Qualifying Series na América do Sul é o peruano Miguel Tudela, com 14 mil pontos. Na sequência, surgem os brasileiros Ian Gouveia (7.823), Lucas Silveira (7.090) e Rafael Teixeira (6.213) e o chileno Guillermo Satt (5.535). Atrás de Kainalo e entre os Top 8 que se classificariam ao Challenger estão o argentino Nacho Gundesen (5.380) e Weslley Dantas (5.057).
Na última etapa, em Fernando de Noronha, Ryan não conquistou o resultado esperado, mas, tirou lições para ir em busca da classificação em Santa Catarina. “O evento no nordeste foi muito difícil. Treinei muito, estava tudo encaixado, mas não deu certo. Vou me recuperar e ir em busca da vaga com todas as forças”, completa o atleta agenciado pela TheOne Management.
Aos 17 anos, Ryan Kainalo faz parte de uma geração de surfistas conhecida como Brazilian Storm. Integrante da Seleção Brasileira Jr de Surf, Ryan é campeão brasileiro sub-16 e sub-18, campeão do Ballito Pro Junior 2022 WSL (África do Sul) e vice-campeão QS1000 (Equador). O jovem começou a surfar aos três anos quando tirava férias no Havaí e conta com total apoio da família – o pai, Alex Miranda, abriu mão de uma carreira consolidada e bem-sucedida na indústria audiovisual para acompanhar o filho desde 2020.