O papel das mulheres no ambiente corporativo tem evoluído significativamente nos últimos anos. É o que aponta a pesquisa da Bloomberg “Índice de Igualdade de Gênero (GEI) 2023”, divulgada em janeiro deste ano. Foram ouvidas mais de 600 empresas em todo mundo, sendo 16 brasileiras.
O estudo mostra que as empresas estão tomando medidas para aumentar a presença feminina em seus quadros. De acordo com a pesquisa, houve um aumento de 11% na contratação de mulheres em comparação com o ano anterior. Além disso, a quantidade de mulheres contratadas foi maior do que a quantidade de mulheres demitidas, com uma proporção de 47% para 40%.
Outro ponto importante é que 71% das empresas pesquisadas afirmaram que estão realizando auditorias para garantir a igualdade no pagamento entre homens e mulheres. Esse dado mostra que as empresas estão mais conscientes da importância da igualdade salarial e estão trabalhando para eliminar essa disparidade.
“O Índice de Igualdade de Gênero da Bloomberg comprovou que a busca pela igualdade de gênero é evidente com o aumento contínuo da participação global das empresas”, afirma Peter T.Grauer, chairman da Bloomberg.
A pesquisa mostra que as empresas têm trabalhado para aumentar a presença de mulheres em cargos de liderança. Em 2023, as empresas do índice de igualdade de gênero da Bloomberg tiveram, em média, 34% de mulheres em cargos de liderança sênior.
“Não podemos minimizar a importância da liderança quando buscamos melhorar a igualdade de gênero no local de trabalho. A mudança só pode ser impulsionada quando a diversidade e a inclusão fazem parte das métricas de desempenho da organização”, destaca Patricia Torres, líder global da Bloomberg Sustainable Finance Solutions.
Esse número representa um aumento em relação ao ano anterior e demonstra que as empresas estão trabalhando para garantir a igualdade de oportunidades para as mulheres em todos os níveis hierárquicos.
O cenário mostrado pela pesquisa internacional é corroborado no âmbito interno brasileiro, como a empresa do setor químico IQT, por exemplo.
“Em dias atuais, a empresa possui 33% de sua mão de obra ocupada por mulheres, algumas com mais de 25 anos de carreira, inclusive, em cargos de gestão, atuando com a mesma paridade salarial e na administração de seus setores em relação aos gestores masculinos”, destaca a Dan Plachta, diretor da empresa.