O brasileiro é adepto da compra on-line. Segundo o anuário E-commerce Trends 2023, realizado pela Octadesk, 61% dos brasileiros preferem realizar compras virtualmente ao invés de irem a lojas físicas. E, dentro deste comércio virtual, os marketplaces ganharam destaque e confiança dos consumidores.
Estudo global realizado pela Mirakl, plataforma SaaS de marketplace corporativo, aponta que 86% dos brasileiros reconhecem esse espaço como a forma mais conveniente de consumir nos dias atuais. Funcionando como shoppings virtuais, os marketplaces podem reunir diversas marcas e produtos de empresas diferentes no mesmo ambiente virtual.
Mas há variações deste modelo de negócio. Alguns marketplaces funcionam como vitrines para divulgação de produtos e serviços, sem o processamento direto da compra. Em outro formato, é possível comprar diretamente no site e com responsabilidade de entrega nas mãos do lojista.
Crescimento do modelo durante a pandemia
Dentre as consequências causadas pela Covid-19 no Brasil e no mundo, uma delas foi o crescimento exponencial do e-commerce e, em especial, dos marketplaces. As medidas de isolamento e distanciamento social deixaram boa parte das pessoas em casa e, sem poder visitar lojas físicas, as pessoas optaram por consumir pela internet.
Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), o marketplace apresentou um crescimento de 68% em faturamento entre os anos de 2019 e 2020, no auge da pandemia. Este volume de expansão nunca havia sido registrado nas estatísticas anteriormente e a expectativa da ABComm é que em 2023 ocorra um crescimento estimado em R$ 185,7 bilhões.
E como funciona para o anunciante?
A facilidade de compra implica diretamente na facilidade de venda, mas é preciso observar as diferenças de pagamento e negociação entre lojistas e marketplaces. “A forma de remuneração é bem abrangente entre os marketplaces, alguns cobram comissão em cima da venda, normalmente de 5% a 20%, outros cobram uma mensalidade fixa, e alguns são 100% gratuitos, oferecendo ao lojista a possibilidade de pagar um impulsionamento para dar mais visibilidade aos seus produtos”, explica Rafael Fernandes, fundador do Festejante, marketplace voltado para fornecedores de festas e eventos.
Um dos diferenciais deste modelo de comércio virtual é o chamado “nicho”, que se dá quando todos os produtos anunciados no site são do mesmo segmento. “Um grupo de lojistas de nicho recebe um público mais focado e assertivo daquele determinado produto, o que reflete no aumento da taxa de conversão de vendas”, detalha Rafael Fernandes.
Não há necessidade de conhecimento de programação ou até mesmo de marketing digital para se tornar um lojista de marketplace.
“Acredito que a grande vantagem de anunciar em marketplace é a exposição dos produtos ao tráfego segmentado da plataforma, bem como a disponibilização dos produtos nas ferramentas de busca, como Google, com baixo custo de manutenção e sem necessidade de conhecimento técnico”, conclui Rafael Fernandes.
Para mais informações, basta acessar: https://festejante.com.br/