O médico endocrinologista e metabologista Dr. Igor Barcelos dá dicas a respeito do assunto e fala sobre reposição hormonal masculina
Uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Urologia – SBU revelou que mais de 57% dos homens nunca ouviram falar em andropausa e 71% desconhecem seus sintomas, mesmo que seja algo comum causado pela queda da testosterona, principalmente a partir dos 40 anos.
A boa notícia é que, além da reposição hormonal indicada por médicos, existem maneiras naturais de aumentar a produção desse hormônio no organismo, como explica o Dr. Igor Barcelos, médico Endocrinologista e Metabologista com título de especialista pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia – SBEM.
“Um estilo de vida não saudável é um dos principais motivos da diminuição de produção de testosterona pelo indivíduo. Por isso, coisas simples como uma boa alimentação ou dormir bem podem fazer diferença. Dormir pouco, por exemplo, não apenas ajuda a produzir o hormônio em menor quantidade, como aumenta o volume de cortisol e, consequentemente, eleva o peso do paciente”, explica.
A queda da testosterona no corpo pode levar a uma diminuição da libido, disfunção erétil, diminuição da energia, cansaço crônico, perda de memória e, até mesmo, diminuição da qualidade de vida. Em geral, quando é desencadeada a andropausa, pode ser indicada a terapia de reposição, já que a questão acrescenta irritabilidade e ganho de peso aos sintomas.
“A TRT, por exemplo, que é a terapia de reposição de testosterona, é indicada quando os níveis do hormônio estão baixos e não conseguem alcançar os níveis fisiológicos normais, que ficam entre quatrocentos e mil. O objetivo desse tratamento é, justamente, melhorar a disposição, a energia, a libido, as ereções e fazer com que o homem voltar a produzir o que ele produzia de forma normal”, pontua Barcelos.
Outras atitudes que podem colaborar para manter os níveis de produção são observar o peso do corpo – quanto mais uma pessoa obesa ou com sobrepeso consegue emagrecer, mais testosterona é produzido; evitar dietas muito restritivas, que podem afetar a produção natural do organismo; controlar as inflamações, já que altas taxas podem significar menos testosterona.
Mesmo com todas essas informações, ainda existem muitos tabus relacionados à reposição hormonal masculina e à andropausa. O especialista indica que esse tratamento nos homens pode ser feito com gel, injetáveis e implantes hormonais (conhecidos também como chips hormonais), que possuem duração de seis a 12 meses, trazendo segurança, conforto e maior comodidade.
“Além disso, há quem pense que a testosterona aumenta o risco de câncer de próstata, o que não é verdade. Pelo contrário, sabe-se que baixos níveis do hormônio podem aumentar as chances do câncer na próstata”, conclui.
O paciente que perceba os sintomas e não consiga fazer o controle apenas a partir de uma melhora da qualidade de vida, deve buscar por um especialista. Uma vez que é detectada a necessidade de uma reposição hormonal, é preciso realizar uma série de exames para comprovar a deficiência dos hormônios. Em seguida, devem ser feitos alguns testes para excluir o câncer ativo de mama e de próstata.
Sobre o Dr. Igor Barcelos
Médico Endocrinologista e Metabologista, com título de especialista pela SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia). Somando mais de 30 mil pacientes no Brasil, dentre as suas formações estão a residência em Clínica Médica e Pós-graduação em Medicina do Esporte pela UNIFESP.
O Dr. Igor já atuou como professor universitário e hoje realiza palestras e treinamentos em sua área, sendo uma referência para colegas e pacientes em grandes eventos. Também possui formações em desenvolvimento pessoal e negócios, sendo membro de grandes grupos com intenso networking, que possibilita crescimento e atualizações constantes em seus negócios.
Para mais informações, acesse @drigorbarcelos pelas redes sociais ou pelo site https://meuendocrino.com.br/