O número de sócios de empresas de tecnologia com menos de 30 anos passou de 3% para 33% em um período de dez anos (2012 a 2022) no Brasil, segundo dados do Insights Report da Assespro-PR (Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação do Paraná) publicados pelo site Mercado e Consumo.
Os dados demonstram a força do empreendedorismo no país, onde há cerca de 52 milhões de empreendedores, de acordo com indicativos do GEM (Global Entrepreneurship Monitor) 2020, obtidos com apoio do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e do IBQP (Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade).
Para aqueles que já estão empreendendo, a diversificação de negócios é uma estratégia empresarial viável e consiste em investir em diferentes linhas de negócio ou em atividades distintas, com o objetivo de diminuir os riscos e aumentar as chances de sucesso.
A diversificação pode ser realizada de várias formas: os empresários podem investir em novos produtos ou serviços e explorar novos mercados ou segmentos de mercado, além de adquirir outras empresas ou firmar parcerias comerciais.
A diversificação de negócios é considerada uma estratégia interessante para as empresas já estabelecidas no mercado, pois permite que elas ampliem suas fontes de receita e fiquem menos dependentes de um único produto ou mercado. Além do mais, a diversificação pode contribuir para a inovação e o crescimento do negócio, pois permite que o empreendimento explore novas oportunidades e se adapte melhor às mudanças do mercado.
Para Fabio Principe, fundador da Forever Liss e presidente da Dom Principe e da Vision Prince Holdings & Investments, a diversificação é um elemento importante tanto no empreendedorismo como nos investimentos. Apesar disso, é necessário prestar atenção a alguns elementos no momento de diversificar os negócios no âmbito do empreendedorismo.
“O ideal é não apostar tudo na mesma ficha para ficar livre das oscilações do mercado: enquanto um está na alta, o outro pode estar na baixa, e isso dá um equilíbrio. Além disso, vale empreender em ativos em que a economia, em geral, não afeta”, explica.
Para Principe, apesar de dinâmico, o mercado é o mesmo e o que muda é a moeda de troca (produto): “Vendemos para pessoas. Então, a melhor maneira de se adaptar ao mercado é conhecer as pessoas, pois isso facilita vender o produto”, pontua. “O treinamento é executar e ir aperfeiçoando. Nada melhor do que fazer, errar e consertar”, complementa.
Para mais informações, basta acessar: https://domprincipe.com.br/