Também chamada de cirurgia de redução de mama, a mamoplastia redutora consiste em remover o excesso de gordura, o tecido glandular e a pele das mamas. Menos comum no Brasil do que o aumento de mama – a segunda cirurgia plástica mais procurada em 2020, segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética -, o procedimento pode ter intuito estético ou de saúde.
Mamas excessivamente grandes podem afetar o bem-estar emocional e prejudicar a capacidade de um indivíduo ter uma vida ativa. De acordo com a SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica), além de dores nas costas, a mamoplastia redutora pode ser sugerida para quem sofre com dores no pescoço e ombros causadas pelo peso das mamas. Outras indicações incluem irritação da pele abaixo do sulco da mama e depressão nos ombros no ponto que sustenta as alças do sutiã.
Já nos homens, a cirurgia plástica para redução de mama é voltada para corrigir as glândulas mamárias demasiadamente desenvolvidas ou grandes. Tal condição é chamada de ginecomastia e pode ocorrer por excesso de tecido adiposo, excesso de desenvolvimento do tecido glandular ou ambos.
A mamoplastia redutora é realizada por meio de diversas técnicas cirúrgicas. O processo inclui anestesia, tipos variados de incisão, remoção do tecido, reposicionamento do mamilo e fechamento de incisões. “No procedimento, é feita a retirada do excesso de tecido mamário e seu reposicionamento de forma que se consiga, além de diminuir o tamanho dos seios, corrigir a sua queda”, afirma o cirurgião plástico, Dr. Paulo Henrique Laia.
A escolha pela técnica mais adequada varia “conforme as características individuais do paciente”, pontua. O médico, que é fundador e CEO da DOME Núcleo Avançado, salienta que a cirurgia pode ser feita com ou sem o uso de próteses, sendo indicada para quem, além de reduzir o tamanho, deseja elevar as mamas.
O procedimento cirúrgico para reduzir as mamas pode ser realizado em qualquer idade, mas segundo a SBCP apresenta melhor resultado quando as mamas estão totalmente desenvolvidas.