O comportamento do consumidor brasileiro mudou desde a popularização da internet no final da década de 1990. Aos poucos, muitas informações estavam ao alcance daquele que finaliza a compra e, consequentemente, novas exigências surgiram fazendo com que o mercado se adaptasse. E o ano de 2023 pretende seguir nesse caminho.
Com a presença massiva da internet por meio de sites, blogs, portais, canais de vídeos e até mesmo das redes sociais, o Comércio Eletrônico, Comércio Online ou o E-Commerce deixou de ser uma tendência e uma previsão futura para se tornar realidade, de acordo com o projeto E-Commerce Brasil criado em parceria com diversas empresas varejistas.
Mas ter apenas um endereço na web não basta para que as vendas sejam alavancadas, por isso alguns cuidados devem ser levados em consideração no momento de criação do seu comércio online.
1 – Entender é o primeiro passo
Um estudo recente do grupo CB Insights levantou os 10 principais motivos de falência entre os pequenos negócios. Entre eles, 17% se dão para as empresas que não seguem modelos de negócio, ou seja, não conhecem totalmente sobre sua empresa e os possíveis clientes que podem ser captados por suas ações e produtos.
2 – Análise de público-alvo
Sendo o objetivo final que envolve todo o processo de criação de uma empresa e desenvolvimento de um produto, o público possui características únicas para cada organização. Pesquisas de mercado e as próprias redes sociais podem ser boas ferramentas auxiliadoras para entender quem são eles.
3 – Tendências de Mercado
Ainda no estudo do grupo CB Insights, não atender as necessidades do mercado é o item que está no topo da lista dos motivos de falência de empresas, sendo responsável por 42% dos fechamentos.
De acordo com Rodrigo Santos, coordenador de Marketing da Gráfica Online GIV, não basta apenas ter uma ideia genial em mente se ela não se adapta aos padrões já estabelecidos no mercado.
Ainda sobre o tema, Rodrigo reforça que produtos novos podem ser bem-vindos, mas os itens mais “populares” devem ser considerados no momento de realizar planejamentos e estratégias de vendas ou divulgações.
“Claro que devemos nos atentar com novidades que surgem, ainda mais no mercado gráfico que está em constante mudança, mas ainda assim a importância de manter uma constância de vendas nos produtos já consolidados no setor é necessária para que se consiga manter um equilíbrio”, afirma.
4 – Planejamento e estratégia lado a lado
Se preparar para os passos que serão dados, analisar os riscos e benefícios de determinadas atitudes e entender os limites que a empresa pode chegar, se torna um fator-chave no mercado que separa as empresas bem e malsucedidas.
5 – Redes sociais podem ser ótimas aliadas
De acordo com o especialista em Marketing Digital Marcus Sheridan, “O bom conteúdo é a melhor ferramenta de vendas do mundo”. As redes sociais demonstram um alto potencial no que diz respeito aos consumidores e a maneira que conteúdos podem impactar determinados grupos.
É o que mostra os dados da pesquisa Social Commerce, realizada pela All iN/Social Miner em parceria com a Etus e Opinion Box. De acordo com o levantamento, aproximadamente 76% dos consumidores já recorrem às redes sociais quando pesquisam itens de seu interesse, sendo o Instagram como favorito recebendo 62% dos usuários que buscam produtos ou serviços.
Analisando e investindo de maneira estratégica, Rodrigo Santos ainda complementa sobre a relação direta das redes sociais com o desenvolvimento estratégico do Marketing, suas organizações de postagens e como isso pode trazer clientes em potencial para o setor gráfico.
“Aos poucos e com as ferramentas necessárias tivemos a possibilidade de encontrar nosso público-alvo e, com as redes sociais, direcionar campanhas para impactar positivamente essas pessoas por meio do e-commerce. Realmente são novos tempos, e a internet se tornou uma aliada nesse processo”, finaliza.