Apesar de não envolver grandes complicações, a cirurgia não é indicada para todos os casos, pois pode haver riscos. Desta forma, é necessária uma avaliação junto ao médico oftalmologista para a indicação do melhor método
São Paulo, dezembro de 2022 – Caracterizada pela dificuldade em focalizar objetos e imagens a longas distâncias, a miopia é um dos transtornos visuais mais comuns em todo o planeta. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 25% da população brasileira é míope, o que representa quase 60 milhões de pessoas. E esses números ainda sofreram um aumento considerável durante a pandemia de Covid-19, como apontou um estudo publicado em 2021 pela revista científica The Lancet. De acordo com a pesquisa, o isolamento social fez com que os índices de miopia progredissem cerca de 40% entre os jovens de 5 a 18 anos, devido a exposição exacerbada às telas dos aparelhos eletrônicos.
Em grande parte dos casos, os efeitos da miopia podem ser amenizados com o uso de óculos e lentes de grau. Porém existem casos nos quais o oftalmologista pode indicar a realização de uma cirurgia para a correção da disfunção visual. “Apesar de não envolver grandes complicações, a cirurgia não é indicada para todos os casos, pois pode haver riscos. Para realizar o procedimento cirúrgico a laser, o paciente deve apresentar: idade acima de 21 anos e grau estabilizado há pelo menos 12 meses, ter até 10 graus de miopia e até 6 graus de astigmatismo e apresentar córneas saudáveis, ”, afirma Cristina Cagliari, médica oftalmologista especialista em córnea, catarata e cirurgia refrativa.
Existem três tipos de procedimentos diferentes para corrigir a miopia cirurgicamente: os métodos Lasik, PRK (sigla para Photorefractive Keratectomy ou Ceratectomia Fotorrefrativa) e o implante de lentes fácicas. As cirurgias a laser Lasik e PRK se diferenciam na forma como o laser é utilizado para esculpir a córnea do paciente, além das necessidades de cuidados no pós-operatório. O implante de lentes fácicas são reservados para casos em que há contra indicação de cirurgia a laser. Para a escolha do melhor método é sempre preciso uma avaliação junto ao médico oftalmologista. “Como qualquer procedimento cirúrgico, o paciente deve cumprir todos os requisitos médicos e estar atento aos cuidados pós-operatórios. Desta forma, evita-se que a pessoa corra riscos desnecessários, que podem envolver complicações como: a perda da visão, infecções, problemas de cicatrização, olhos secos, distúrbios visuais temporários, visão noturna prejudicada, etc.”, complementa Cristina.
Escolhendo as lentes certas
Para os casos que não exigem cirurgia, em que a disfunção visual do paciente pode ser solucionada a partir da prescrição de um óculos de grau, ou nos quais não é possível realizar cirurgia, é importante escolher lentes que irão proporcionar a correção adequada, a proteção necessária e o conforto para o dia a dia de uso. Ainda pouco comuns em território brasileiro, as lentes oftálmicas mais finas do mercado, por exemplo, chamadas Tokai 1.76, são oferecidas em território nacional com exclusividade pela Lenscope, companhia que criou uma jornada 100% digital na aquisição de lentes para óculos em um processo simples, eficiente e funcional. A tecnologia de lentes de resina com índice de refração de 1.76 permite que esse produto seja pelo menos 30% mais fino que as lentes para alto grau mais comuns no mercado brasileiro.
Para além das questões técnicas, uma lente menos espessa também significa um maior conforto ao seu utilizador, que pode praticar todas as suas atividades diárias confortavelmente e por muito mais tempo. “Existe uma importante questão relacionada à autoestima na utilização de óculos. Reduzir ou eliminar o efeito fundo de garrafa é para muitos tão importante quanto uma boa correção da visão. Inúmeras pessoas deixam de ver e serem vistas por conta da vergonha na utilização de lentes grossas, e a Lenscope trabalha para devolver a autoestima desses consumidores”, afirma Makoto Ikegame, CEO e Cofundador da Lenscope.
As lentes de resina Tokai 1.76 são especificamente produzidas para pessoas com alto grau, atendendo a todos os tipos de ametropias (miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia). Além disso, as lentes fornecidas pela Lenscope têm tratamentos inclusos em todos os casos, como: antirrisco, antirreflexo, proteção UVA e UVB, além de tratamento hidrofóbico e oleofóbico contra sujeira e tratamento contra microfissuras.
Sobre a Lenscope
Fundada em 2015, a Lenscope vem revolucionando o mercado óptico brasileiro ao oferecer uma jornada 100% digital na aquisição de lentes para óculos em um processo simples, eficiente e muito funcional. A healthtech, que também é reconhecida por disponibilizar ao mercado brasileiro as lentes mais finas do mundo, utiliza Inteligência Artificial na oferta de produtos de qualidade superior, de forma acessível e cômoda, sem que o consumidor precise sair de casa.