A queda de cabelo é algo que acontece ao longo da vida e não temos como controlar senão com cuidado profissional para que os efeitos dessa queda sejam minimizados.
Esse é um problema que pode aparecer tanto em mulheres quanto em homens. Quando se trata de alopecia de padrão feminino, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) acredita que 5% da população feminina brasileira sofre com o problema. Existem diversos tratamentos que podem reverter a queda capilar e a calvície, porém, o transplante vem se mostrando a solução mais eficaz.
O especialista com mais de 8 anos de dedicação no transplante capilar Dr. Álvaro Túlio Fortes esclarece que se trata de um procedimento que visa a retirada de fios das áreas com mais cabelos para cobrir outras áreas com falhas. Sendo assim, a área de onde se retiram os fios é chamada doadora, sendo a receptora onde os fios são implantados. Essa técnica chama-se FUE (Follicular Unit Extraction) que significa Extração de Unidades Foliculares e é a mais conhecida e utilizada em transplantes capilares femininos.
A alopecia de padrão feminino atinge uma porcentagem pequena de mulheres, mas traz efeitos mais drásticos. Portanto, o transplante capilar feminino é uma ótima solução para esse caso.
O impacto social da calvície na mulher pode ser superior ao mesmo contexto nos homens, sobretudo por conta da vaidade das mulheres em torno dos cabelos, e de sua natural importância para aparência.
Por isso é tão importante realizar o tratamento adequado, para cessar a queda dos cabelos e retornar o crescimento contínuo e natural dos fios.
Principais dúvidas sobre calvície feminina e o transplante capilar
1. Calvície masculina e feminina são iguais?
O problema em questão é muito mais recorrente em homens. Devido à maior quantidade de testosterona (hormônio sexual masculino). Os homens têm cerca de 10 vezes mais testosterona e a doença, portanto, é 10 vezes mais severa enquanto em mulheres é bem menos frequente. Não há uma relação entre o nível de testosterona em si e a calvície. No entanto, um derivado da testosterona, chamado DHT (dihidrotestosterona), é uma das substâncias relacionadas à queda dos cabelos.
“A alopecia de padrão feminino é também androgenética. Da mesma forma que ocorre nos homens, os folículos apresentam receptores ao DHT. Então, esses hormônios se ligam aos folículos e diminuem a absorção de nutrientes, até que se fechem por completo.” comenta o Dr. Álvaro Túlio Fortes.
2. Quando o transplante capilar feminino é indicado?
Basicamente, qualquer mulher com mais de 20 anos e que sofra com a calvície pode se submeter ao implante capilar. No entanto, é fundamental procurar um médico dedicado a medicina capilar para se consultar. O médico vai diagnosticar a causa da calvície, a partir do histórico da paciente e de exames específicos requisitados.
Sabendo a causa da calvície, o médico vai determinar se o transplante é mesmo o melhor procedimento ou se ainda é possível fazer um tratamento com loções e medicamentos, mesoterapia ou laser.
3. Mulheres buscam o transplante capilar não apenas para a calvície, mas também para diminuir o tamanho da testa
Na verdade, trata-se de uma excelente solução para quem deseja diminuir o tamanho da testa. O cirurgião construirá uma nova linha anterior para o couro cabeludo. Para tal, vai considerar o tamanho da testa com relação ao restante do rosto. E a melhor parte é que não necessita de incisão, tratando-se de um processo minimamente invasivo.
4. Em quanto tempo aparecem sinais do resultado?
O médico especialista explica que os resultados variam conforme o grau da calvície e com o metabolismo. Mas, em geral, é possível perceber uma diferença bem notável cerca de seis meses depois do procedimento, tempo para que os cabelos cresçam nos folículos implantados. O resultado final do transplante capilar feminino se dará em um ano.
“Os avanços da tecnologia permitem resultados cada vez mais naturais, além de procedimentos rápidos e acessíveis para combater a queda de cabelo. Entretanto, o transplante capilar feminino é uma solução cirúrgica e definitiva para o problema. Os resultados são satisfatórios e para a vida toda.” finaliza o Dr. Álvaro Túlio Fortes.