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Conheça 6 tecnologias para vender mais na Black Friday 2022

Dia 25 de novembro acontece a Black Friday deste ano e com a aproximação da data, varejistas precisam se organizar e criar estratégias para realizarem ótimos negócios. Neste contexto, um dos pontos de atenção é a tecnologia, já que consegue automatizar e otimizar processos, trazendo mais eficiência. De acordo com a 4º edição do Estudo Transformação Digital no Varejo Brasileiro, realizado pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo e divulgado em março deste ano, 64% dos varejistas entrevistados afirmaram que os investimentos em transformação digital contribuíram muito para a empresa, e 75% declararam que notaram uma melhora na experiência do consumidor.

Levando em consideração os dados e como as tecnologias são benéficas para os negócios, foram listadas 6 inovações para marcas venderem mais na Black Friday de 2022.

Confira:

Robôs colaborativos

Em datas sazonais o varejo precisa de agilidade para atender todas as demandas e atuar de maneira assertiva, aproveitando para fidelizar clientes. “Indústrias devem contar com a ajuda de robôs colaborativos, que são sinônimos de produtividade, formando ótimas equipes junto com os seres humanos em soluções híbridas. Podendo ser implementados em diversos processos e tarefas, estes são capazes de fazer trabalhos repetitivos e que seriam insalubres para as pessoas, de maneira ininterrupta, melhorando a eficiência operacional e permitindo que colaboradores possam desempenhar funções mais estratégicas. Além disso, estes robôs também contribuem com a maior qualidade dos produtos, visto que podem inspecionar e testar todos, o que impacta positivamente na experiência dos clientes”, explica Bruno Zabeu, Gerente de Desenvolvimento de Negócios da Universal Robots na América do Sul, empresa dinamarquesa líder na produção de braços robóticos industriais colaborativos.               

Análise de dados

Segundo o estudo “A evolução das startups no setor de varejo” desenvolvido pela Liga Ventures, rede de inovação aberta que conecta empresas e startups gerando negócios e transformando pessoas, em parceria com a PwC com o objetivo de analisar a inovação nesse mercado, de 2021 para este ano o segmento teve aumento de 17,85% no volume de empresas. Entre as 373 startups ativas desse setor, 5,6% são voltadas para a análise de dados. “Todo varejista hoje em dia produz e capta uma quantidade enorme de dados dos consumidores, mas a minoria sabe como utilizá-los da melhor forma. Em um cenário no qual o público está sendo atingido de todos os lados por propagandas e ofertas, vai se destacar e sair na frente quem souber fazer a leitura dessas informações assertivamente para impactar os clientes certos, na hora certa e oferecendo um produto ou solução que realmente faça sentido para eles”, analisa Mateus Magno, CEO da Samba Digital, unidade de transformação digital da Sambatech com foco em acelerar resultados resolvendo problemas de negócio de forma simples e inovadora.

De fato, monitorar os principais pontos de contato com o cliente, a partir das famosas pesquisas de satisfação, é imprescindível na tomada de decisões de staffs em diferentes níveis de gestão. “A transformação digital não acelerou apenas diversos processos. Ela apareceu para modificar a percepção do cliente ao entrar em uma jornada de compra. Em um mercado concorrido, agora o preço não é mais o único elemento decisivo na hora da compra e as empresas devem ser fonte de inspiração para o consumidor. Por isso, as pesquisas de satisfação são vistas como uma estratégia proativa das marcas, onde sua principal função é receber feedbacks dos clientes e depois transformar a voz do consumidor em ação para melhorar sempre. Investir na experiência do cliente não é mais opcional se a empresa quer expandir o negócio e usar a Black Friday como porta de entrada para um ano inteiro de boas vendas”, afirma Tomás Duarte, cofundador e CEO da Track.co, startup brasileira especialista em gestão da Experiência do Cliente.

Marketing Digital

A transformação digital revolucionou o varejo. Diante da ascensão do comércio eletrônico, o conceito de social commerce têm ganhado cada vez mais escala com o objetivo de alavancar as vendas e conquistar novos clientes. Afinal, com a popularidade das redes sociais, tornou-se missão impossível encontrar alguém que não tenha se rendido ao Instagram e Facebook, por exemplo. “A conectividade social é o novo boca a boca do varejo, ao passo que os consumidores estão mais conectados do que nunca. O atual cliente quer agilidade, praticidade e segurança, portanto, integrar as redes sociais à sua loja virtual, transforma os seguidores em consumidores”, destaca Jackson Araújo, COO da Showkase, plataforma inovadora de Social Commerce.

Blockchain e segurança

Não é novidade que dentre as diversas tecnologias atuais, a blockchain vem ganhando relevância e se fortalecendo em muitos segmentos. Sabemos que quando se trata de informações financeiras, os dados precisam ser altamente protegidos e invioláveis, principalmente em épocas com alto volume de vendas e transações, como é o caso da Black Friday, por exemplo. “Durante esse período, a solução de blockchain reduz possíveis problemas criando um sistema descentralizado e à prova de violações para registrar diversas transações. Todas as movimentações financeiras devem ser aprovadas pelas duas partes (cliente e estabelecimento) e são automaticamente atualizadas para os dois em tempo real”, afirma Pedro Santiago CEO da Idez, primeira fintech especializada em serviços financeiros para PMEs, que atua sob o modelo Bank as a service.

Sistema de Data Science e Tecnologia em Nuvem

Dados são gerados a todo momento pelas empresas. Por isso, é importante utilizar soluções tecnológicas que consigam analisar e organizar de maneira correta e segura. “O Data Science consegue agrupar dados que vão gerar insights para os varejistas, permitir o gerenciamento  da jornada do consumidor e obter informações sobre estoques, pedidos, matéria-prima, entre outros. Além disso, a tecnologia em nuvem garante que perdas de informações não aconteçam, algo que se já é um problema em dias normais, traria grandes desafios financeiras durante a Black Friday que é um período de altas vendas”, explica Armindo Sgorlon, CEO da SGA TI em Nuvem.

Software como serviço (SaaS)

Se uma empresa de varejo deseja aumentar suas vendas e, consequentemente, seu faturamento, é muito importante investir na aplicação de softwares. De acordo com o Mapeamento de Retailtechs, realizado pela Associação Brasileira de Startups (Abstartups), em parceria com a Deloitte, 42% das startups do setor atuam com SaaS, utilizando ferramentas capazes de auxiliar na integração dos canais de venda, agilizando e, ainda, desburocratizando alguns processos. “Podemos notar que o varejo ainda possui muitos gargalos para serem resolvidos, mas aqueles que optarem pela aplicação de soluções que foquem na melhora da experiência do cliente antes, durante e depois do momento da compra, acabarão aumentando suas chances de fidelização”, finaliza Luiz Othero, diretor executivo da Abstartups.