Quase 70% dos brasileiros estavam endividados em 2021, em parte resultado da pandemia, que trouxe desemprego, crise econômica e também um boom no consumo online. Em 2022, o cenário não é melhor. Pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo aponta que o endividamento dos brasileiros estava em 77,5% no mês de março, a maior proporção registrada em 12 anos de levantamento.
A chegada de mais uma importante data comercial, o Dia do Cliente, em 15 de setembro, é uma prova de fogo para quem está tentando reorganizar as finanças. Por isso, Thaíne Clemente, Executiva de Estratégias e Operações da Simplic, fintech de crédito pessoal 100% online, lembra algumas lições da pandemia para quem consome mais do que o necessário e acaba enfrentando problemas com dívidas e contas atrasadas. Confira:
1- Seja paciente
Durante o isolamento social, tantas restrições estimularam o exercício da paciência. Naquela época, deixar-se levar por vontades impetuosas e colocar a própria saúde em risco não era uma opção. Essa paciência pode ser exercitada também para preservar a saúde econômica da família.
“Quando lidamos com nossas finanças, devemos refletir se consumir um produto mais caro ou fazer uma viagem está dentro das nossas possibilidades no momento. Se não está, devemos antes de tudo ser pacientes. Controlar os impulsos agora garante que mais à frente não estejamos em uma situação desconfortável, que poderia ter sido evitada”, explica a executiva.
2- Aprenda a se planejar
Durante a pandemia, sentimos falta de realizar diversos programas, como ir a bares ou reunir a família em um almoço de domingo. O que fazíamos para suprir essas vontades? Planejar o que faríamos quando as coisas voltassem ao normal. De certa forma, eram listas mentais de coisas que gostaríamos de fazer e, a partir do momento em que as medidas de restrição foram afrouxadas, fomos colocando essas ações em prática. Essa mesma dinâmica pode ser aplicada no aspecto financeiro.
“Se o momento não é propício para gastos, o ideal é evitar as tentações e planejar as aquisições ou viagens que se deseja para quando o cenário for favorável. Vale a pena estipular quanto se pretende gastar nessas ações, traçar como esse dinheiro será obtido e quando será possível fazer isso, de forma segura e organizada”, sugere Thaíne.
3- Saiba priorizar
Outra lição importante da pandemia foi o senso de prioridade. Enquanto algumas pessoas cediam às vontades momentâneas, outras sabiam que, se fizessem isso, poderiam colocar em risco a vida dos familiares, além da própria, e escolhiam então priorizar a saúde. Também nas finanças, é necessário reconhecer e respeitar prioridades.
“Quando se trata de consumo, devemos ter em mente que o necessário vem antes do dispensável. Não adianta atender o impulso e depois ficar limitado em coisas que são necessárias. Itens e serviços ligados à saúde, como remédios e produtos de higiene, por exemplo, são necessários, assim como a alimentação, o transporte e a educação. É preciso conhecer o próprio orçamento e saber identificar os recursos que não podem ser comprometidos com supérfluos, pois precisam garantir o que é indispensável para a família”, finaliza a especialista.
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