São diversos os tipos de bolsa à disposição de quem passou pela intervenção cirúrgica
A ostomia é uma intervenção cirúrgica que cerca de 120 mil brasileiros já têm e que consiste em uma abertura na região do abdômen para a saída de fezes ou urina e também auxilia na respiração ou na alimentação. As causas são inúmeras, desde motivadas pelas consequências da Covid-19, como câncer de cólon, acidentes com perfurações abdominais, lesões no reto, doença de Crohn, entre outras.
O procedimento tem uma adaptação difícil, uma vez que aprender a utilizar a bolsa requer tempo e testes. Existem diferentes tipos de bolsa de colostomia e ileostomia para os perfis mais variados, com opções como drenável ou fechada; opaca ou transparente; uma peça ou duas peças.
“Muitas vezes esse tipo de procedimento tem uma adaptação difícil. Aprender a utilizar a bolsa requer tempo, testes e acompanhamento com enfermeiros capacitados. O grande desafio é o encaixe perfeito da bolsa ao estoma, evitando vazamentos, dermatites e feridas na pele peri-estomal”, conta o enfermeiro estomaterapeuta Antônio Rangel, assessor técnico da Vuelo Pharma.
Segundo Rangel, uma das principais complicações relacionadas à ostomia estão as dermatites e descolamento precoce das bolsas. Para minimizar esse problema e ainda diminuir significativamente o mau cheiro nas fezes, a empresa Vuelo Pharma produz e comercializa cápsulas gelilificadoras e odorizantes, que solidificam as fezes mais líquidas e diminuem o mau cheiro.
A cápsula que gelifica os líquidos das bolsas se chama Gelificador, fácil de encontrar em lojas e marketplaces. Consiste em uma cápsula gelatinosa para ser inserida no interior da bolsa e que ao entrar em contato com os líquidos consegue gelificá-los. “Ao gelificar os líquidos a limpeza fica bem tranquila. Outra vantagem é que as cápsulas exalam uma essência de lavanda, o que elimina os cheiros ruins que por ventura a bolsa tenha”, diz.
Confira abaixo os modelos e recomendações:
Drenável ou fechada
A pessoa pode escolher o modelo drenável: com abertura na parte inferior da bolsa para saída das fezes e fechamento manual, ou seja, o usuário faz a limpeza sem retirar a bolsa corpo. O modelo fechado, que não possui abertura na parte inferior para a saída dos líquidos, precisa ser trocada a cada higienização.
Transparente ou opaca
A bolsa de colostomia e ileostomia transparente permite a visualização mais fácil, o que auxilia no acompanhamento em tempo real do enchimento da bolsa coletora. Para quem prefere que os líquidos não fiquem visíveis, a opção mais recomendada é a bolsa para colostomia e ileostomia opaca.
Uma peça ou duas peças
Para que a bolsa coletora de fezes fique adaptada ao corpo de forma segura, é utilizada uma base adesiva de hidrocolóide. Na bolsa de estomia de uma peça a base adesiva está integrada, ou seja, formam uma única peça. Na hora da troca é preciso mudar todas as peças. Já na bolsa de duas peças as partes são separadas, a bolsa é fixada a placa adesiva e durante a troca somente a bolsa é retirada.
“A melhor dica é conversar com um profissional de confiança para avaliar qual a melhor bolsa. A escolha vai transformar toda a experiência”, finaliza Rangel.