Levantamento realizado pelo Sebrae-SP aponta que evento terá impacto positivo para a maior parte, especialmente no setor de beleza e estética; maioria vai se preparar em outubro e novembro
A pouco mais de cinco meses do início da Copa do Mundo do Qatar, no dia 21 de novembro, os pequenos negócios começam a colocar no radar como um dos maiores eventos esportivos do mundo vai impactar sua empresa.
De acordo com a pesquisa “Copa do Mundo 2022: expectativas e ações das MPEs”, realizada pelo Sebrae-SP, 81% dos pequenos negócios paulistas dizem que serão afetados — de forma positiva ou negativa — pelo evento.
Os segmentos que mais serão afetados pela Copa devem ser os de beleza e estética (100% dos respondentes), indústria (93%), comércio varejista (72%) e alimentação fora do lar (67%).
Entre os pequenos negócios afetados, 22% dizem que isso se dará de forma “muito positiva”, enquanto 36% afirmam que será de maneira “pouco positiva”. Por outro lado, 30% dizem que será de maneira “pouco negativa” e 12% declaram que será de forma “muito negativa”.
Entre os que afirmam que a Copa afetará o negócio de maneira negativa, os principais motivos são: a parada do expediente para assistir aos jogos; o gasto com produtos relacionados ao evento, que a empresa não vende; e porque o estabelecimento estará fechado na hora dos jogos. A pesquisa foi realizada junto a 1080 MPEs paulistas no mês de maio de 2022.
Em relação à preparação para a Copa, a pesquisa mostra que 62% dos pequenos negócios ainda não está realizando nenhuma ação até o momento. Já 19% dizem que estão se preparando e também 19% afirmam que vão se preparar depois.
Entre as principais ações tomadas ou planejadas, estão decoração do estabelecimento; ações de vendas; aumento do estoque; promoções e kits; e preparação para divulgação. A maioria das empresas pretende dar início às ações em outubro (38%) e novembro (22%).
“Depois de um período de muita dificuldade, a Copa do Mundo é uma oportunidade para alavancar as vendas de fim de ano, um período em que tradicionalmente os consumidores estão mais dispostos a gastar”, afirma o diretor-superintendente do Sebrae-SP, Wilson Poit.
“Além disso, como a Copa será realizada no verão brasileiro, há mais oportunidades para bares, restaurantes e locais de evento realizarem ações específicas para celebrar os jogos”, observa.