Uma pesquisa do Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ) em parceria com o Datafolha mostra que 89% dos brasileiros adultos têm o hábito de se automedicar. O levantamento aponta também que mais da metade da população assume que usa a internet para relatar sintomas e tentar “diagnosticar” doenças, hábitos que colocam em risco a saúde de milhões de pessoas diariamente.
E não é diferente quando se trata de halitose, condição do hálito na qual ocorre alteração, de forma desagradável tanto para o paciente como para as pessoas com as quais ele se relaciona, podendo ou não significar uma condição patológica. É também conhecida como hálito fétido, fedor da boca, mau hálito ou mau odor oral.
A halitose é uma queixa comum em adultos, homens e mulheres, de ocorrência mundial e apresenta uma etiologia multifatorial, mas seu principal fator causador é a decomposição da matéria orgânica, provocada por bactérias da cavidade oral.
Muitas pessoas confundem as diferenças entre halitose verdadeira e a sensação de “boca amarga”, e procuram por conta própria se automedicar ou resolver o problema de hálito por conta própria, com balas, chicletes, enxaguantes bucais que nem sempre são recomendados, porém o problema com o hálito muitas vezes não é resolvido.
“O ideal é, assim que notar alterações de hálito que não vão embora com a higienização básica, procure um especialista em halitose para te proporcionar um diagnóstico preciso.” alerta a especialista em halitose Dra. Bruna Conde.
Além disso, existe a halitose fisiológica, a qual pode ser interpretada como doença, quando, na realidade, é normal. A halitose que a grande maioria das pessoas sente ao acordar é considerada halitose fisiológica, uma vez que desaparece após o ato de comer e escovar os dentes.
Ela é considerada fisiológica por causa da diminuição do fluxo salivar e do aumento do processo de degradação dos restos celulares descamados na boca durante o período do sono, além do longo período de jejum que se dá durante a noite. “Se essa halitose persistir após acordar, comer e escovar os dentes são necessárias maiores investigações.” salienta a especialista.
De acordo com a Dra. Bruna Conde a cavidade oral é responsável por 90% dos casos de halitose, o trato respiratório é responsável por 8%, o trato gastrointestinal e outras causas diversas são responsáveis por apenas 2%. Como a boca é a principal fonte de halitose, torna-se essencial uma investigação especializada da cavidade oral. Infelizmente, nem todo dentista dá atenção a boca por completo não realizando avaliação é precisa e necessária para detectar as todas as causas da halitose.
“Quando o profissional não avalia cada parte da cavidade oral, algumas informações importantes podem ser perdidas. Como por exemplo, a saburra lingual e/ou pouca qualidade ou quantidade salivar podem não ser avaliadas e são uma das principais causas do mau hálito crônico.” finaliza a especialista em halitose Bruna Conde.
Não hesite em buscar ajuda profissional e especializada no assunto, halitose é um problema que se não tratada pode ocasionar diversas complicações para a saúde geral, comportamental e relacionamentos.
Dra Bruna Conde – Dentista Antenada:
Cirurgiã Dentista.
CRO SP 102038
“Sou uma dentista antenada e busco estar ligada em tudo o que faz bem para a nossa saúde.”
Há mais de 10 anos de formada, no mínimo 6000 sorrisos realizados, Dra Bruna Conde é especialista e em frequente atualização. Realiza pessoalmente todos os tratamentos listados em seu consultório através de protocolos baseados em evidência clínica e científica através do largo convívio social de pacientes, mestres renomados e profissionais da área da saúde que visam
o tratamento multidisciplinar. Conhecida por ter uma postura humana, detalhista, visão do paciente como um todo, acolhedora com humor e risada única.