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Conheça os 6 maiores vilões da conta de luz na sua empresa – e saiba como economizar

Sucessivos aumentos na conta de energia estão impactando o orçamento

Imagem: Unsplash

Desde 2021, os brasileiros estão sentindo aumentos consideráveis na conta de energia elétrica. Segundo o  Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), encomendada pelo Instituto Clima e Sociedade (iCS), o gasto com energia aumentou para 60% dos consumidores e 90% notaram o aumento na conta de luz.

“O ritmo de crescimento da inflação e a escassez de chuvas nos últimos meses de 2021 foram elementos que pesaram sobre as tarifas de energia tanto no final do ano quanto agora. Com os sucessivos aumentos, o consumidor começa a se voltar para alternativas como a energia solar, uma possibilidade para redução de custos dos gastos com energia”, explica André Cavalcanti, CEO da companhia Elétron Energy.

No âmbito empresarial, o custo da energia elétrica impacta em uma série de questões, que vão da precificação do serviço ou produto oferecido à margem de lucro e, consequentemente, o sucesso do negócio. “A conta de energia elétrica do nosso país está entre as mais caras do planeta. Em 2014, estávamos em 11° lugar no ranking mundial. Em 2020 a situação piorou, e passamos a ocupar o 6° lugar”, aponta Cavalcanti. “É urgente repensar a forma de obtenção de energia, tanto pelo âmbito econômico quanto pelo olhar da sustentabilidade”. A despesa com energia elétrica pode representar mais de 40% do custo de produção de uma companhia.

Além da busca por fontes alternativas de geração de energia, o consumidor empresarial também quer economizar com a energia elétrica como alternativa mais imediata. Alguns equipamentos e hábitos são considerados “vilões” da conta de luz por causa de seu consumo mais alto. Confira quais são os principais e como é possível economizar energia com cada um deles.

Equipamentos sem revisão regular

A manutenção preventiva ajuda a detectar falhas que prejudicam o adequado desempenho dos equipamentos. Quando os equipamentos não estão funcionando corretamente, além dos possíveis gastos com manutenção corretiva, ainda pode haver impacto no aumento da conta de energia elétrica. Portanto, a dica é agendar uma manutenção preventiva geral semestral, verificando as condições de todos os equipamentos.

Ar-condicionado

Sempre mantenha as janelas e portas fechadas nos ambientes em que o equipamento esteja sendo utilizado. Isso contribui para reduzir o esforço energético do aparelho. O uso de cortinas ou persianas, reduzindo a incidência dos raios solares no ambiente climatizado, evita a sobrecarga térmica para o aparelho, reduzindo o consumo energético.

A realização constante de revisões nos equipamentos de refrigeração é muito importante. Além disso, lembre sempre a equipe de desligar o aparelho quando não estiver utilizando os ambientes, como em salas de reunião, por exemplo.

Não ter metas de redução de gastos

Realizar análises dos custos de energia elétrica, tanto de forma geral quanto por setor, ajuda a mapear onde estão ocorrendo os desperdícios e o que é possível fazer em relação a isso. Com essa análise em mãos, é possível definir metas personalizadas de consumo para cada departamento, sejam elas mensais, bimestrais ou até mesmo semestrais, e assim reduzir os custos gradativamente. Bom para a empresa, bom para o planeta.

Não conscientizar os colaboradores

O consumo consciente pode e deve ser estimulado dentro de uma empresa, pois não há como realizar as metas de redução sem a conscientização e engajamento de toda a equipe. Agendar reuniões periódicas para falar sobre o assunto, criar um comitê voltado ao tema, utilizar o endomarketing para a distribuição de mensagens e avisos, tudo isso pode ajudar, por mais que pareçam ações pequenas. Acredite, o impacto pode ser melhor do que você imagina.

Ignorar o uso de energia renovável

Apostar na energia renovável é um passo muito importante para a empresa, inclusive no que tange à sustentabilidade. A instalação de painéis solares ajuda a gerar menos desperdício, poluição e outras formas de agressão ao meio ambiente. Em um mercado que cada vez mais está atento às práticas de ESG (environmental, social and governance” (ambiental, social e governança, em português), isso impacta também positivamente para a identidade da companhia.

Apesar de um investimento muitas vezes um pouco alto de início, depois de determinado período a economia gerada proporciona um ROI bastante satisfatório, cobrindo os gastos iniciais e gerando muita economia.

Não adotar o modelo híbrido

Se antes da pandemia o regime home office era ainda algo pouco comum na maioria das empresas, esse olhar mudou definitivamente de dois anos para cá. Foi possível verificar que muitas funções podem ser realizadas na casa do colaborador, e que isso inclusive pode trazer até mais qualidade de vida para ele.

Além disso, o modelo híbrido ou home office reduz uma série de custos para a empresa. Frente a essa redução, é possível até mesmo oferecer uma ajuda de custo ao trabalhador para que ele complemente o pagamento de sua própria conta de luz.

Na ponta do lápis, isso pode trazer grande economia no fim do mês para a sua empresa. Caso não seja possível adotar o home office integral, alternativas como o meio expediente presencial e o home office apenas em alguns dias da semana também podem ajudar.

Elétron Energy:
Presente no mercado desde 2012, a Elétron Energy oferece opções na comercialização, gestão e geração de energia, proporcionando eficiência e previsibilidade aos negócios. Com sede em Recife-PE e filiais em São Paulo-SP, Belém-PA, Maceió-AL e Manaus-AM, o GRUPO ELÉTRON ENERGY é formado pela Elétron Gestão, Elétron Power, Elétron Energy e Mercúria Comercializadora. Em 2019 foi eleita a 2ª melhor empresa de Energia Elétrica do Brasil, e passou a fazer parte do fundo Americano de investimentos Alothon Group LLC. Saiba mais: https://eletronenergy.com.br/

André Cavalcanti é fundador, CEO e membro do conselho de administração da Elétron Energy. Conselheiro de gestão do LIDE Pernambuco, tem 17 anos de experiência no setor elétrico brasileiro com atuação no mercado livre de energia e gestão de consumidores. É formado em engenharia elétrica pela UFPE, pós-graduado em automação e instrumentação industrial pelo Programa de Formação de Profissionais da Petrobras, e possui MBA em finanças corporativas pelo Cedepe Business School.