O fisioterapeuta Bernardo Sampaio explica tudo que você precisa saber sobre o assunto, confira!
A dor de cabeça cervicogênica tem origem no pescoço, ou seja, quando temos uma alteração ou mudança de bloqueio de movimento. Na maioria dos casos, essa dor ocorre apenas em um lado da cabeça, começando pela parte de trás da cabeça e no pescoço, irradiando para a frente. É um mal que acomete milhões de pessoas, um incômodo que muitas vezes pode incapacitar as atividades habituais no dia a dia, impedindo a pessoa de conseguir estudar, trabalhar e praticar esportes.
Essa é uma condição que afeta cerca de 1 a 4% dos pacientes com dor de cabeça geralmente entre 33 e 44 anos, acometendo proporcionalmente homens e mulheres de uma forma parecida.
“Bem mais comum do que você possa imaginar, ela pode ser relacionada ao estresse a até mesmo a graves crises de enxaqueca. A dor de cabeça crônica, pode transformar a vida de quem sofre com ela, fazendo com que o indivíduo, para se adaptar, acabe por viver em função da dor. É um dos problemas mais comuns e segundo dados médicos, 40% das pessoas sofrem de pelo menos uma dor aguda na região.”, explica o fisioterapeuta.
Existem algumas formas de diagnosticar essa situação, como:
1 – Dor de cabeça com rigidez no pescoço;
2 – A dor de cabeça piora quando você faz movimentos de rotação do pescoço;
3 – Dor somente de um lado da cabeça.
Segundo Bernardo Sampaio, existe uma região denominada núcleo trigeminocervical, responsável por receber fibras de nervos como o trigêmeo e os três nervos espinhais superiores (C1,C2 E C3). Uma inflamação em qualquer umas dessas regiões provoca estímulos dolorosos que chegam até o referido núcleo por neurotransmissão e é sentida em forma de dor de cabeça ou no rosto.
Dependendo do caso e das características clínicas de cada paciente, o profissional irá indicar o tratamento adequado, a dor de cabeça cervicogênica é uma dor onde o fisioterapeuta juntamente com o médico irá dividir o tratamento em medidas físicas e medicamentos.
“É super importante buscarmos uma ajuda adequada, onde o fisioterapeuta consiga avaliar o movimento, principalmente da coluna cervical mais alta, região que chamamos de crânio cervical. Existem testes importantes além dos exames clínicos, que conseguimos observar essa medida de rotação e para isso, utilizamos técnicas bem efetivas da fisioterapia manual ortopédica associado a exercícios específicos e uma progressão para exercícios gerais.”, conclui o fisioterapeuta.
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BERNARDO SAMPAIO: Fisioterapeuta pela PUC-Campinas (Crefito: 125.811-F), diretor clínico do ITC Vertebral e do Instituto Trata, unidades de Guarulhos, Bernardo Sampaio é também professor em cursos de pós-graduação em fisioterapia traumato-ortopédica, professor em fisioterapia do Centro Universitário ENIAC (Guarulhos) e também leciona como convidado nos cursos de pós-graduação na Santa Casa de São Paulo. Possui experiência em fisioterapia ortopédica, traumatologia e esporte; e especialização em fisioterapia músculo esquelética, aprimoramento em membro superior e oncologia ortopédica pela Santa Casa de São Paulo. Mestrando em ciências da saúde pela faculdade de ciências médicas da santa casa de São Paulo. Saiba mais em: www.institutotrata.com.br e www.itcvertebral.com.br