Com o intuito de amenizar as sequelas dos tratamentos tradicionais, especialistas explicam os benefícios da abordagem complementar
As formas complementares de tratamento contra os tumores malignos ganharam destaque neste começo de 2022 após o Estatuto da Pessoa com Câncer entrar em vigor em 22 de novembro de 2021. O dispositivo legal garante diversos direitos e benefícios aos portadores da doença no Brasil.
De acordo com a gestora do Instituto de Medicina Biológica de Brasília, Shirley Pontes, esses procedimentos buscam melhorar a condição do indivíduo, inclusive para que a recuperação das sequelas advindas dos tratamentos tradicionais sejam mais suaves. “O tratamento complementar contra o câncer ajuda a melhorar a imunidade, o quadro nutricional, a absorção do intestino e a condição clínica em geral, contribuindo, assim, para a continuidade dos próximos ciclos de quimioterapia, por exemplo”, explica a gerontóloga.
A terapia abrange uma reeducação alimentar por completo, conduzida por nutrólogos e nutricionistas especializados. O tratamento também recorre ao uso da Eletromedicina, tecnologia medicinal alemã desenvolvida na década de 80. Embora seja pouco difundida no Brasil, ela já se encontra em uso na capital desde 2012. Recomendado para todas as pessoas que já possuem o diagnóstico de câncer, independente do enfrentamento que esteja sendo utilizado, o procedimento é especialmente indicado para pacientes em estágio avançado da doença e para idosos que necessitam de uma abordagem menos invasiva.
O tratamento complementar contra o câncer pode ser utilizado isoladamente ou em conjunto com outras terapias, sendo imprescindível que haja um estudo de caso prévio com profissionais especializados. Ao utilizar-se de equipamentos de alta tecnologia que convertem energia em Eletro Hiperthermia Modulada (EHTm), pulsos magnéticos e microcorrentes, esse recurso de enfrentamento se torna valioso para os pacientes que se encontram esgotados pelos tratamentos tradicionais, minimizando os sintomas usuais de fadiga, desânimo, ânsia e dores generalizadas.
Assim como em toda dieta balanceada, os alimentos de origem vegetal são estimulados ao mesmo tempo em que se evita a ingestão de comidas ultraprocessadas, artificialmente adocicadas e de difícil assimilação. “Além de fazer uso da Eletromedicina, também indicamos uma rica suplementação venosa de minerais, vitaminas, aminoácidos e antioxidantes que sustentam a condição física do paciente”, pontua o Dr. Francisco Humberto (CRM-DF 14.747), referência nacional na aplicação do tratamento complementar contra o câncer.
Ainda de acordo com o Dr. Francisco Humberto, o tratamento complementar não substitui as terapias tradicionais e deve ser considerado como uma abordagem independente, que abre novas possibilidades de recuperação. “Quando um paciente passa por um tratamento que deixa sequelas, ele pode ficar meses acamado até se recuperar das consequências dos procedimentos. Neste caso, o método complementar ajuda aqueles que desejam conquistar uma postura de enfrentamento mais positiva perante o adoecimento”, conclui.
Sobre Shirley Pontes – Mestre em Gerontologia, professora universitária e fitoterapeuta, atua como gestora no Instituto de Medicina Biológica em Brasília. Além de realizar o acompanhamento das famílias dos pacientes, ministra palestras sobre envelhecimento saudável, doenças crônicas, tabagismo, prevenção do câncer, saúde da mulher, e outros temas que abordam qualidade de vida.
Sobre o Dr. Francisco Humberto – Nutrólogo e especializado em Medicina Biomolecular, dedica-se ao tratamento complementar do câncer e de outras doenças crônicas em Brasília desde 2005. Possui larga experiência clínica e utiliza de uma abordagem “integrativa e funcional”, que é embasada no uso da Homeopatia, da Oligoterapia, da Magnototerapia e também da Eletromedicina.