Embora proporcione mais saúde e autoestima para as pessoas, nem todos encontram o equilíbrio e acabam exagerando na quantidade de procedimentos e cirurgias estéticas
A cirurgia plástica é capaz de proporcionar muito mais do que uma mudança estética. Ela pode elevar a autoestima, trazer mais bem-estar e qualidade de vida. Desse modo, o resultado de um procedimento estético afeta não somente o aspecto físico, como também o psicológico de alguém. Contudo, apesar das diversas vantagens, algumas pessoas acabam exagerando e, com isso, atraem mais malefícios do que benefícios. Após darem início às cirurgias e tratamentos estéticos, não conseguem mais parar, fazendo um procedimento atrás do outro.
Como saber qual o limite?
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, em uma de suas publicações, afirmou que a cirurgia plástica tem limites e que tanto o paciente como o cirurgião devem estar bem preparados. É imprescindível que o médico oriente acerca dos potenciais riscos e cuidados que envolvem todas as etapas.
Além disso, antes de o paciente optar pela cirurgia, ele precisa passar por exames e avaliação médica. Somente um profissional será capaz de dizer se o paciente necessita do procedimento e se ele está apto, afinal, nem todos podem se submeter a cirurgias. Conforme alerta o diretor do Centro Nacional — Cirurgia Plástica, Arnaldo Korn, “o cirurgião deve estar atento aos problemas de saúde do paciente, pois existem restrições, além de solicitar exames mais detalhados e fora do padrão convencional”.
Papel do médico
Algumas vezes os pacientes não percebem que estão caindo no exagero. É em momentos assim que a ação de um médico, que zela pela ética e é consciente, torna-se ainda mais imprescindível. Um bom cirurgião vai avaliar não somente o aspecto físico do paciente, mas também as questões emocionais envolvidas. Caso o médico identifique que o paciente não está dentro dos ideais físicos e mentais, ele deve desencorajar sua decisão.
É importante que o médico avalie, também, se as expectativas são reais, lembrando ao paciente que os resultados dependem de questões diversas, como fatores genéticos, saúde, anatomia, habilidade do cirurgião e capacidade do paciente de seguir as instruções do pré e do pós-operatório. Esse cuidado é necessário, pois expectativas irreais podem causar frustração e uma busca ainda maior por procedimentos e cirurgias.
Não é difícil encontrar casos de figuras públicas que exageraram nas cirurgias e procedimentos, chamando mais atenção por perderem a naturalidade de seus rostos e corpos ou, até mesmo, deformá-los, do que por alcançarem beleza e equilíbrio estético. Isso é mais uma prova de que deve existir um limite.
Além disso, de acordo com Korn, é necessário discutir com o médico sobre cada tipo de procedimento. “Deve-se obedecer às regras e limites do paciente, priorizando, também, a segurança. Se não houver qualidade, não há como garantir que o processo ocorra da forma correta”, alerta o diretor. Ele assegura, ainda, que, quando se trata de saúde, não se deve optar pelo que é mais barato, visto que mesmo a dificuldade com pagamentos pode ser resolvida. O paciente pode contar com assessoria administrativa e financeira, como a do Centro Nacional – Cirurgia Plástica, que oferece crédito com condições especiais de pagamento.