19/01 – Dia Mundial do Terapeuta Ocupacional
Nem sempre a avaliação física é suficiente para que o profissional de terapia ocupacional consiga identificar a lesão com a clareza necessária. As informações adicionais que os exames de imagem fornecem, facilitam o diagnóstico e o tratamento e podem ajudar na escolha da reabilitação mais adequada.
Segundo um levantamento feito pela Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI), durante todo o ano de 2021, 12% dos exames de imagem realizados pela Fundação — ultrassonografia, ressonância magnética, raio-x e tomografia computadorizada -, foram utilizados de maneira ortopédica para ajudar na identificação de possíveis lesões que poderiam exigir intervenção de reabilitação, ou seja, com enfoque musculoesquelético.
“A partir do diagnóstico feito, é possível que um médico especialista e o terapeuta ocupacional trabalhem em conjunto para reabilitar o paciente da melhor forma possível. Por isso, os exames complementares são muito importantes para que o terapeuta saiba embasar as suas decisões a partir da verificação do local e da dimensão de cada lesão”, explica Dr. Igor Santos, médico radiologista e superintendente de inovação da Fidi.
Em 2020, foram realizados cerca de 46 milhões de exames de imagem complementares, segundo o último Mapa Assistencial da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), divulgado em 2021.
Sobre a FIDI
Fundada em 1985 por médicos professores integrantes do Departamento de Diagnóstico por Imagem da Escola Paulista de Medicina — atual Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) –, a FIDI é uma Fundação privada sem fins lucrativos que reinveste 100% de seus recursos em assistência médica à população brasileira, por meio do desenvolvimento de soluções de diagnóstico por imagem, realização de atividades de ensino, pesquisa e extensão médico-científica, ações sociais e filantrópicas. Com 1.910 colaboradores e um corpo técnico formado por mais de 500 médicos, a FIDI está presente em 76 unidades de saúde nos estados de São Paulo e Goiás, e é a maior prestadora de serviços de diagnóstico por imagem do SUS, realizando aproximadamente 5 milhões de exames por ano, entre ressonância magnética, tomografia computadorizada, ultrassonografia, mamografia, raios-X e densitometria óssea.
A Fundação também trabalha na proposição de soluções inovadoras para a saúde pública, como o sistema de análise de imagens de tomografia computadorizada por inteligência artificial, e participou da primeira Parceria Público-Privada de diagnóstico por imagem na Bahia. Por duas vezes, a FIDI recebeu o prêmio Referências da Saúde 2019 e 2020, na categoria Qualidade Assistencial, e por três vezes foi medalhista em desafios internacionais de aplicação de inteligência artificial no diagnóstico por imagem, propostos na conferência anual da Sociedade Norte-Americana de Radiologia, considerado o maior congresso do setor no mundo. Ao final de 2020, a Central de Laudos da FIDI obteve a certificação ISO 9001:2015 de Gestão da Qualidade, pela International Organization for Standardization e, em 2021, recebeu o selo de “Excelente Empresa Para se Trabalhar” (GPTW).